Lívia Honório
Na recente campanha à presidência do Brasil, vários escândalos foram abordados e usados como estratégias para enfraquecer a campanha política dos candidatos. Entre os vários escândalos citados, um foi ressaltado o tempo todo: o escândalo da Petrobrás, no qual, a presidente reeleita, Dilma Rousseff é acusada de estar ciente de todo o esquema de corrupção da empresa. Muito se falou, julgou e afirmou, mas no que diz respeito às investigações sobre a sustentabilidade das fontes de energia do país, pouco foi feito.
O modelo energético do Brasil é um assunto que está em pauta há anos e visando um debate democrático sobre o tema, a agência de reportagem e jornalismo Pública junto com o Greenpeace abriu inscrições para a 4ª edição do Concurso de Microbolsas de Reportagem.
Jornalistas interessados em participar deste concurso e quiserem propor pautas investigativas sobre hidrelétricas e o pré-sal devem se apressar! As inscrições se encerram no dia 14 de Novembro e devem ser feitas através do preenchimento do formulário de inscrição .
As pautas devem ser inéditas e relevantes, e o repórter – ou grupo de repórteres – tem que apresentar uma boa pré-apuração e experiência em realizar reportagens de maneira independente. Serão selecionadas duas pautas sobre cada tema. Cada vencedor receberá uma bolsa de R$ 5 mil para executar a pauta, que terá mentoria e edição da Pública. Os selecionados poderão esclarecer suas dúvidas sobre as fontes de energia utilizadas no país, através de uma reportagem investigativa. Para o Greenpeace, a iniciativa é também uma maneira de fortalecer o jornalismo independente no País.
Os megaprojetos dessas indústrias não recebem a cobertura que merecem e o concurso tem por objetivo investigá-los. A sociedade precisa ser informada de maneira aprofundada sobre benefícios, riscos, impactos sociais e ambientais das principais fontes de energia presente no Brasil. O modelo de desenvolvimento dessas indústrias é o principal responsável pelo futuro da nação e é isto que está em jogo quando há perguntas não respondidas sobre o modelo energético.
Para saber mais informações, acesse o site da Agência Pública.