A economia mundial já está entrando em seu quinto ano de perdas, desde o seu grande pico em 2008. Não vejo ainda um “happy end” para esse modelo econômico que insiste em querer ditar as regras.
Hoje já vejo um grande questionamento quando ao modelo econômico em que vivemos. O movimento feito em 2011, Occupy Wall Street mostra muito isso. Os 1% da população mundial ditavam as regras para os outros 99%. Mas hoje, essa maioria já pensa e tem meios para poder se rebelar mais. “Por que tem que ser assim?”
Ao longe vemos chegar os “Quatro Cavaleiros” da salvação econômica: Transparência, Colaboração, Compartilhamento e Poder disseminado.
– Transparência: As pessoas já a algum tempo demandam das empresas, governos e instituições, mais clareza em suas ações. Querem saber o início, os porquês e o como foi feito. Elas já entendem que nem sempre os fins justificam os meios. Para se comprar uma ideia, é necessário ver e saber se há valor no processo.
– Colaboração: A nova economia é colaborativa. Temos que ter a consciência que estamos dentro de uma engrenagem e que juntos somos mais. Essa engrenagem orgânica que é nosso planeta ensina a nós que cada um tem o seu valor perante o todo.
– Compartilhamento: Wikipedia, Linux, Magento, Myspace entre outros, são projetos criados a partir da disseminação de conhecimento. Do que adianta somente eu saber de tal coisa se eu não sei o que você sabe? Já parou para pensar nisso?
Vou sitar uma história contada por Don Tapscott, criador de Wikinimics, em que me baseio neste texto, sobre compartilhamento.
Havia um empresário que não encontrava ouro em sua mina. Muitos anos de trabalho e dinheiro gasto e nada. Assim, ele resolveu expor seu problema na rede e criou um concurso para premiar o projeto. Assim uma empresa de computação gráfica encontrou o minério e ganhou US$ 500 mil. O empresário por sua vez ficou com US$ 3,4 bilhões em ouro.
– Poder Disseminado: Não há nenhum ser humano neste mundo que pode concentrar todo o poder. Não há tempo de vida, ou estrutura física, mental e emocional para isso. E nem precisamos, pois temos todos nós para dividir e crescer juntos.
Não existe o ditado “que duas cabeças pensam mais que uma”? Vamos pensar juntos!
Luis Paulo
Parabéns Vitor, interessante o argumento!
Numa sociedade democrática de indivíduos letrados e cidadãos, o Estado, as empresas, as ongs, enfim, devem compreender que estão à serviço do funcionamento do bem comum. Não há mais espaço para externalidades negativas. Estamos todos no mesmo barco.