No começo da internet no Brasil, eram raras as pessoas que tinham acesso  rede. Tanto o preço dos computadores como provedores eram caros. Mas os anos 90 passaram, a bolha passou e estamos em 2011. Hoje as pessoas acessam de empresas, escritórios, lan houses, escolas, cybercafés, enfim.

Esse fator, somado à facilidade de aquisição de computadores pessoais compras em 24x, a classe CDE está na web e com força para consumo imediatos, prova disso é que o mercado brasileiro de PCs comercializou 6,4 milhões de máquinas no primeiro semestre de 2010, como divulgado pela consultoria IDC.

Potencializada pelas medidas de inclusão digital adotadas pelo governo desde 2004, a classe C se vê responsável pelos seguidos crescimentos na base de internautas no Brasil, e começa a forçar as empresas digitais a repensarem suas estratégias online, antes tão focadas nas classes A e B, o que é um sinal de grande avanço, afinal, a efervescência econômica cada vez mais aquecida e com facilidades está aí.

Segundo e-bit, 61% dos novos consumidores de comércio eletrônico no primeiro semestre de 2011 recebem até 3 mil reais mensais.

Os consumidores com renda mensal de até três mil reais são a nova fronteira do comércio eletrônico brasileiro, indicam os números divulgados pela e-bit no dia 28 de julho.

Pelos dados da empresa especializada em informações sobre o mercado de e-commerce, essa classe de consumidor representou 61% dos novos clientes do setor no primeiro semestre de 2011.

Hoje, não existem diferenças significativas entre classes para o consumo de conteúdo, entretenimento e redes sociais. A banda larga fixa por domicílios no Brasil é de 25%, segundo estudo realizado pela Consultoria EuroPraxis, e não para de crescer. O estudo revelou que o País tem apresentado taxas de crescimento cerca de 35 pontos percentuais acima da média do restante do mundo. Mesmo com um certo temor da classe CDE em ainda usar o cartão de crédito em suas compras online,  eles possuem bastante acesso a internet para fazer suas pesquisas de preço, por exemplo.

Dados a estes números, é evidente o quanto as empresas precisam se preocupar em conteúdo, preço, marketing não só para os mais ricos, mas em trabalhar uma comunicação direta para com este consumidor emergente que está cada vez mais exigente em suas escolhas.

 

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1 comment

  1. Priscila Stuani

    >Excelente post Marcos!

    É verdade… A classe CDE há tempos não é desprezada.
    O sonho de consumo do mkt é conseguir atingir essa classe emergente. Afinal, mercado de luxo sempre existiu e seu público alvo é fiel, agora conquistar essas outras classes será uma grande missão!