Em nosso último post ilustramos o exemplo de sucesso de “Seu Carlos” e sua barraca de morangos, deixando claro que faz parte de nosso papel como profissionais de marketing em sairmos de nossas mesas e visitarmos o básico, as feiras livres (back to the basics). Se você ainda não viu, veja aqui.
Após essa primeira abordagem, confesso que fiquei animado com as inúmeras lições que devemos aprender em nossas feiras livres e vamos dar mais ênfase nesse ambiente que sempre se reinventa e nunca fica ultrapassado.
Hoje, compartilho com você, caro leitor, o resultado preliminar de mais uma pesquisa exploratória realizada em um feira livre.
Anteriormente também demos importância ao fenômeno da criação e administração de Redes de Empresas e Alianças Estratégicas no Varejo, como forma de aumentar a competitividade neste link.
O fato novo ou pelo menos não abordado até então é que num ambiente extremamente competitivo como uma feira livre, onde a competitividade dos diversos feirantes é notada já pelo volume dos gritos para chamar os clientes ou fregueses como eles preferem, também existe o espaço para a cooperação entre os feirantes de forma constante e extremamente profissional.
Em nossa pesquisa, observamos feirantes (ou empresas), que podem ser concorrentes diretos ou indiretos, agindo de forma cooperativa em busca da melhoria de seus resultados de curto e longo prazo.
A teoria de Redes de Empresas nos diz que ao adentrar em uma rede, a empresa terá acesso a novas tecnologias, ganhos de escala e produtividade, corte nos custos e acesso a novos mercados.
Efetivamente nas feiras livres, observamos feirantes realizando compras em conjunto para melhorar a barganha com fornecedores, transporte coletivo em esquema de rodízio e principalmente ações conjuntas em feiras livres de localidades diferentes.
Em um dos exemplos que abordaremos em artigo científico a ser publicado em breve, temos 5 feirantes diferentes, onde as operações, funcionários e até mesmo segmento diferentes (2 comerciantes de frutas, 1 de verduras e legumes e 2 temperos em geral), agem em conjunto desde a barganha com os fornecedores, passando pelo transporte de mercadorias em conjunto, culminando com a criação de ações simples porém eficazes de exploração dos diversos mercados em que as feiras livres fazem parte.
Num mundo em que passamos tempo excessivo bolando nossas ações de comunicação em massa, chegamos a nos esquecer do poder que uma simples indicação verbal pode ter perante a clientes cada vez mais exigentes e bem informados.
E sua rede? Como anda?
Até a próxima!
Priscila Stuani
Muito bacana Clayton,
Eu gosto de aproveitar minhas idas ao shopping, por exemplo, para dar uma olhada em tudo, desde a vitrine, precos até atendimento…
Como trabalho com formatacao de franquias e novos negocios, é super importante estar interado do que o mercado esta fazendo.
Abracos,
Thiago Silveira
Professor , muito bom o seu comentario tudo que você tinha comentado na aula passada .
Sobre cooperativa muito legal mesmo !!!!!!
Parabens