As “Smart Techonologies” estão redefinindo a atuação do varejo no Brasil, finalmente.

Foi com muita alegria que recebi a notícia de que finalmente o Mcdonald´s, maior rede de fast-food do mundo, começou a utilizar no Brasil o seu totem de autoatendimento, onde não é necessária a intervenção humana para que os clientes façam seus pedidos.

Em seguida, recebo a notícia de que o Carrefour inaugurou sua loja “Flagship” aqui em São Paulo, onde finalmente o conceito de “self checkout” chega aos supermercados brasileiros, numa loja recheada de tecnologia e que ao invés do que muitos possam pensar, é muito mais interativa com os clientes do que um exército de vendedores ou gôndolas estáticas.

As “Smart Technologies”, que usam muito de interatividade, inteligência artificial, Big Data e CRM para melhorar o relacionamento dos clientes com as marcas, finalmente começam a ser utilizadas no Brasil e vão quebrar o paradigma do varejo brasileiro: o de que a cultura brasileira não se adapta ao autoatendimento e que sempre será necessária a intervenção humana para o varejo nacional.

Esse conceito já é extensamente utilizado pelo varejo no mundo, e como exemplo podemos utilizar a japonesa “Ikebukuro” que utiliza scanners para mapear o corpo de seus clientes para apresentar roupas que mais se adaptam ao corpo dos clientes, a “Top shop”na Inglaterra e a “Rose” que é uma varejista de bicicletas alemã, sem contar a Adidas (essa sou suspeito pra falar!), que usam esse conceito de vitrines e interações inteligentes para melhorar a experiência de consumo por parte de seus clientes.

Os novos recursos de automação da força de vendas, assumirão as funções e responsabilidades que hoje são exercidas por pessoas e irão mudar completamente a nossa forma de fazer compras e, principalmente, o modo como os varejistas se relacionam com os seus clientes.

Nessa semana, a revista “Isto É Dinheiro”, publicou que através de recursos de Big Data, uma Startup brasileira desenvolveu uma ferramenta que substitui através de “chatbots” o papel de pessoas em uma interação de vendas. Isto deixa bem claro que o tal “aspecto cultural”, que diz que nós brasileiros temos uma necessidade de interação humana é um “mimimi” de quem não quer evoluir.

Como eu digo para meus gafanhotos em sala de aula, este não é mais um caso de algo que pode acontecer, está acontecendo e é uma realidade. Cabe a nós, profissionais especialistas em clientes, nos adaptarmos à realidade, ou sermos extintos, como os dinossauros foram, sendo que o meteoro da vez, chama-se tecnologia.

Até a próxima folks!

 

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1 comment

  1. Uauuuu!
    Que incrível.
    Vamos mudar o mundo. <3