Já faz um bom tempo que você está lendo por ai sobre o advento da internet, sobre como ela domina, hoje, o dia a dia das pessoas e das empresas. Estamos vendo empresas que já perceberam que a internet é o futuro (e o presente); e empresas que ainda acham que a internet é passageira. Empresas que já investem muito na comunicação online e empresas que insistem em fazer suas campanhas do modo convencional. Por essa transição, também passam as agências de publicidade e propaganda. O mercado de propaganda vive um momento de transformação e a grande dificuldade das agências é perceber a mudança e se adaptar a ela.
O mercado da propaganda mudou, a forma de fazer propaganda também. Os veículos mudaram, as mídias mudaram, e o consumidor também mudou. Agora, mais do que nunca, é necessário saber onde está e quem é este consumidor. Com isso, a demanda por profissionais de comunicação e marketing e executivos mais preparados ganha força. As agências que já perceberam a mudança estão criando núcleos web e contratando profissionais de redes sociais para atender as necessidades dos clientes que precisam de campanhas integradas, também chamadas de 360º. Porém, com a internet, o conceito de comunicação 360º mudou. Mas vou abordar este assunto em outro post.
Outra grande mudança enfrentada pelas agências está no setor de recursos humanos. Manter os profissionais atualizados torna-se também uma responsabilidade da agência. Já que estamos diante de um cenário novo, encontrar profissionais que tenham vivência em comunicação e que estejam por dentro das novas tecnologias não é uma tarefa fácil. Por isso, é melhor valorizar quem já está lá e investir na atualização destes profissionais.
Como já era de se esperar, existem agências que não estão dispostas a mudar. Continuam trabalhando com se nenhuma mudança tivesse ocorrido, como se o mercado fosse o mesmo de 5 ou 10 anos atrás. Preferem investir em grandes produções de VT de 30” para serem veiculados em TVs que estão perdendo audiência; preferem investir em anúncios em jornais de grande circulação que não são lidos, mas que tem milhões de acessos diários em sua versão online, e ignorar o fato de que, agora, são as pessoas que fazem mídia.
São as pessoas que definem o que querem ou não ver, a que horas querem ver e como querem ver. São os consumidores fazem a propaganda de marca para os amigos, são os consumidores que produzem o conteúdo dessas propagandas. Ignorar este cenário é fechar os olhos diante da ordem natural da evolução tecnológica.
Você acredita que ainda há espaço para estes dois tipos de agência no mercado publicitário? Comente. Dê a sua contribuição para o crescimento do mercado.