Não podemos mentir. A principal aplicação do Big Data (ainda) se dá em âmbito social. Os principais usuários das análises de informações em grande escala são os governos, principalmente, no que tange a segurança e saúde pública.
Quando pensamos em saúde pública, o Big Data, é utilizado como ferramenta de decisão para programas governamentais. Segundo uma recente pesquisa do instituto IDC, 60% dos profissionais de saúde, acreditam na eficácia do cruzamento e análise de informações para prever a manifestação de surtos de doenças específicas e ajudar a criação de programas de prevenção e, obviamente, cortar custos em saúde.
Na área de segurança pública, o Big Data é utilizado através das câmeras de segurança espalhadas pelas cidades. Em cidades como Nova York e Washington, algoritmos utilizam as imagens das ruas para reconhecer as pessoas em meio a multidões, o que ajuda a combater crimes. Por meio desses algoritmos e bancos de dados poderosos é possível identificar um rosto em meio a 36 milhões de pessoas em apenas um segundo. As imagens se cruzam com imagens de outros sistemas e essa análise ajuda a polícia a localizar suspeitos de cometerem infrações.
E é nessa segunda atuação social, que o Big Data já ajuda empresas a desenvolverem suas ações de Marketing, principalmente, utilizando suas estratégias de CRM, onde a personalização e automação de ações, baseadas em análises de dados e comportamentos dos clientes é o que faz os resultados das empresas crescerem.
Anteriormente, aqui no Projeto Implantando Marketing, já abordamos que algumas empresas já utilizam Vitrines Interativas como forma de valorizarem suas marcas, mas principalmente realizar ações e ofertas de rentabilização de clientes. Lembre-se aqui.
Então, imagine a seguinte situação: Você está andando num Shopping Center, numa rua, aeroporto ou qualquer ambiente. Em uma determinada loja, quiosque ou até mesmo numa tela ou vitrine desses lugares, você é chamado a atenção por uma aplicação que reconhecer o seu rosto quando você passava por um ponto (O que é plenamente possível com o acesso às informações dos clientes em cadastros e redes sociais), comunicou-se com a base de dados de CRM da empresa e nela viu que existe uma oferta específica para você como cliente. Essa mesma aplicação, personaliza a vitrine interativa com essa oferta e com base na interatividade, a um baixo custo, num momento incomum, pode realizar uma venda que pode ser concluída naquele momento.
Embora pareça algo surreal, já presenciei algumas aplicações em teste realizando esse processo e por mais avançado que pareça ser, trata-se de uma lógica bem simples, em que se utilizando eficientemente as possibilidades de cruzamentos, análises e aplicações do conhecimento proporcionado pela aplicação de Big Data dentro da estratégia de CRM das empresas, os resultados podem ser extraordinários!
Não estranhe muito, se daqui a bem pouco tempo, você for abordado por uma vitrine, tela, quiosque ou algo assim, com uma oferta específica para você, uma vez que foi reconhecido pela empresa que se relaciona!
Big Brother? Não…. Marketing do século XXI !!
Até a próxima folks!
Ronni
Muito bom esse post, bem explicado e de fácil entendimento.
Creio que logo esse estilo de compra será implantado no mercado