Quando gestores perguntam para seus colaboradores o que eles querem receber como prêmios em campanhas de incentivo, a grande maioria responde que o que quer mesmo é dinheiro.
Mas será que isso é verdade?
E, caso seja, será que dinheiro é mesmo a pior forma de reconhecer um colaborador?
Independentemente das pesquisas que mostram que o recall de uma viagem é superior ao de um produto, que por sua vez é superior ao de dinheiro, em determinadas situações premiar com dinheiro é, sim, uma ótima alternativa. Mas quando?
Tudo parte do princípio sempre dito e reforçado nas palestras e artigos, de que qualquer premiação deve passar pelos critérios de coerência e relevância, devendo ser coerente com o perfil dos colaboradores, as metas da campanha e o esforço realizado para alcançá-las, e ser relevante com os ganhos dos colaboradores, ter impacto positivo em suas vidas.
Uma análise da coerência e relevância pode nos mostrar que, em algumas situações, premiar com dinheiro é a melhor alternativa, principalmente quando nosso colaborador enfrenta carências básicas em sua vida familiar, podendo fazer melhor uso de recursos financeiros do que de produtos ou vantagens.
O que podemos fazer para aumentar o recall ao premiarmos com dinheiro? Descobrir qual uso será dado a este dinheiro e criar uma experiência única ao premiar. Por exemplo se um colaborador pretende usar o dinheiro para terminar sua modesta casa, a empresa pode premiar com os produtos necessários para tal, ou dar um crédito para ser usado com material de construção, ou simplesmente dar o dinheiro enfatizando que pode e deve ser usado para terminar sua casa e que a empresa entende e valoriza o esforço deste colaborador e sua conquista em ter uma casa mais bonita.
Desta forma, mesmo premiando com dinheiro, cria-se uma experiência e aumenta-se a relevância do prêmio.
@AndreVarga
Legal o post, FÁBIO.
Na minha opinião, Dinheiro é um bom incentivador, mas apenas qdo a tarefa é “chata”, repetitiva e sem nenhuma necessidade de uso criativo. Se não for, o “tiro pode sair e sai pela culatra”.
Mas essas ideias não são minhas. São do Daniel Pink, em seu excelente livro ‘Drive’ que trata do assunto – Motivação Intrínseca – e que no Brasil ganhou um título infeliz que mais parece auto-ajuda (“Motivação 3.0”). Mas não se engane, o livro é ótimo. Altamente recomendado.
Garanto!
Abraço e $uce$$o! :)
Fabio Passerini
Oi André,
realmente o que ele comenta é muito relevante.
Vale a pena ver a palestra dele no TED, neste link:
http://www.youtube.com/watch?v=rrkrvAUbU9Y
Forte abraço,
Fabio Passerini
@AndreVarga
Pois é. Além de ter relevantes ideias, fruto de suas pesquisas, Dan Pink é excelente palestrante e expressa muito bem seus conceito no livro.
Abraços. :)