Não é fácil fazer uma campanha de marketing direto de sucesso. A maioria das pessoas é avessa à estas ações. As mais tradicionais, como mala direta, e-mail e telemarketing, são formas de propaganda tão impopulares quanto vagem, giló e repolho para crianças. Então por que as empresas ainda fazem? Simples, quando bem feito dá um resultado extraordinário.
Se você tem a oferta certa para aquela pessoa, ela não vai reclamar por recebê-la. Um torcedor não se importaria em receber um telefonema do seu clube de coração para dizer que a pré-venda da nova camisa do time está com desconto de 30% para quem fechar por telefone.
As mulheres não se importam em receber em seu escaninho o catálogo de verão de uma de suas lojas prediletas e dois convites para o desfile. Você, que acabou de comprar um DVD com o novo filme de Tarantino, acharia interessante receber um e-mail oferecendo um pack com os outros filmes do diretor.
Quando a mensagem tem conteúdo baseado no comportamento de compra e interesses do cliente, as pessoas não só não se importam, como adoram receber as mensagens. É encantador para o cliente receber uma oferta exclusiva para clientes especiais, ter um tratamento diferenciado e uma informação útil. Por isso o marketing direto é o braço direito do marketing de relacionamento. Através dele a empresa consegue tratar o cliente de forma personalizada, chamando-o pelo primeiro nome, mostrando o quanto ele é importante para a empresa e que por isso tem direito a descontos especiais, áreas vips, sorteios, brindes e uma série de benefícios que os outros clientes não possuem.
Mostre que conhece seus hábitos de consumo e que pode prever qual produto ele gostaria de adquirir. Crie uma comunicação mais pessoal, vocês são quase amigos agora, afinal ele te deu seu e-mail, endereço ou telefone. Vocês possuem um relacionamento que precisa ser cultivado, com atenção e mimos por parte da marca. Fazendo desta forma pode contar com a reciprocidade do cliente em forma de compra de produtos cruzados e upgrades de serviços.
A realidade é que nós não gostamos é de receber comunicações de empresas desconhecidas com ofertas pra lá de duvidosas, ou mesmo de empresas conhecidas mas que nos oferecem produtos que não têm nenhuma afinidade conosco.
Trabalhe minuciosamente a sua base, crie categorias de produtos por afinidade e oferte ao cliente apenas o que acredita que ele gostará. Não abuse na quantidade de prospecções, o cliente pode se sentir sufocado e começar a mudar a imagem que tem de sua marca. Trate-o pelo nome. Dê-lhe vantagens. Suas ações de mkt direto passarão a serem vistas como arroz, bife e batata frita pelas crianças.
Heron Xavier
Alexandre,
parabéns pelo artigo! Excelente colocações sobre a importância de uma ação de marketing direto focada na gestão da base de clientes!
Um abraço,
Alexandre Bento
Caro Heron, com certeza quase metade do sucesso de uma campanha de mkt direto está na gestão da base de clientes.
A base é um ativo da empresa que precisa ser muito bem cuidado, devemos sempre enriquecê-la e atualizá-la para nossas ações terem ainda mais êxito.
Gde abraço,
Alexandre Bento
Priscila Stuani
Seja muito bem vindo Alexandre!
O seu texto tocou em pontos muito sensíveis, e o marketing direto, assim como muitas ações do mkt, são golpes de metres quando eitas com cuidado e obedecendo a uma serie de critérios.
Achei muito legal a sua comparação dos alimentos com as crianças, faz total sentido!
Abraço,
Priscila Stuani
Alexandre Bento
Oi Priscila, obrigado pelas boas vindas. Vim para somar.
Abraços,
Alexandre Bento
Amanda Santos
Excelente ponto de vista. Acredito que a maior dificuldade de algumas empresas seria ter esse filtro de seu próprio banco de dados.
Abs.
Alexandre Bento
Bom dia Amanda, o ideal é ter alguém que faça essas marcações no do baco de dados. Incluindo cada produto que a pessoa comprou, quando comprou, quanto custou, como pagou e se pagou todas as parcelas.
Daí você pode fazer uma campanha somente para pessoas que compraram determinado produto. Por exemplo, uma livraria pode enviar por e-mail ou mala direta uma oferta de um determinado livro de marketing somente para clientes que já compraram livros de marketing, excluindo da campanha os clientes que compram livros de medicina.
Este é o ideal e muitas empresas, como a Seleções, conseguem trabalhar desta forma.
Abs
Amanda
Muito bom Alexandre.
Vou sugerir seu post para algumas pessoas que conheço!
Material de grande utilidade.
Abs.
Julio Boluda
Muito bom Alexandre! Direto na raiz da questão: conhecer o cliente e adequar a oferta. Parabéns pelo texto. abs!
Alexandre Bento
É por aí mesmo Julio!
Obrigado
Tatiane Silva
Muito bom Alexandre,
Interessante observar que já existem algumas plataformas que estão trazendo a visão do cliente como algo ainda mais direto do que observação do comportamento ou de últimas ações : propor que esse cliente, diga exatamente pelo que ele está procurando, quais suas intenções.
Ainda estamos vagarosamente incentivando os clientes a ter um olhar mais perceptivo de seus interesses e intenções, mas sem dúvida, pode ser uma revolução para atuação do mkt direto, quando o próprio cliente estiver nos dizendo : nos próximos meses eu pretendo tratar das seguintes questões x, y e z … . Espero que as empresas estejam preparadas para responder aos clientes com qualidade, vai ser sem dúvida, um tiro certeiro de ações completamente relevantes e sancionadas pelos próprios clientes.
Longo caminho ainda a percorrer até que o Virtuahl.me traga estas respostas ao mercado.
Gostei muito do seu artigo, arrebentou! ;)
[]’s
Jeffrey H. Costa
Oi, Bento! Ótimo artigo. Sucinto e direto ao ponto: fale com a pessoa certa, ofereça o que ela gosta e/ou precisa, por meio da mídia de preferência dela. E… Bingo! O verdadeiro ganha-ganha: relevância para o cliente e maiore$ lucro$ para a empresa! Parabéns!
Alexandre Bento
Oi Jeffrey, sabe tudo! Exatamente, fazendo desta forma é bingo! Não tem como dar errado.
Obrigado.