Você, consultor, analisa quantas vezes cada pessoa realmente comunicou algo ou se manifestou dentro do processo de comunicação (entrevistas, treinamentos etc.)? A interação entre o consultor e o cliente deve ser analisada constantemente, seja na comunicação verbal ou escrita, de forma curta ou mais longa, surgem informações relevantes e importantes para o reconhecimento dos fatos subsidiando um feedback ao Líder do Projeto. Ao ter os fatos, registrados e informados, pode-se identificar porque alguns membros são mais colaboradores que outros. Mas é importante ressaltar que o cliente colabore na formulação do diagnóstico da situação problema.
Estas informações devem ser analisadas com calma, sem pressa. Cruzando os fatos chega-se a um julgamento mais profundo e uma precisão ordenada que resulte em uma boa imagem do consultor. Se durante o trabalho de levantamento do conteúdo a equipe do cliente começar a trocar informações, o consultor pode alterar a situação do cliente, ajudando-o a resolver este impasse, mesmo sem ter começado efetivamente sua atividade de consultoria.
Também há o caso dos grupos mais fechados, resistentes a passar informações. Neste caso, o consultor deve contornar a situação, conduzindo a comunicação com estes grupos separadamente dos demais. A chance de uma comunicação mais aberta e transparente cresce nestes momentos.
Outro ponto importante é a observação numa entrevista coletiva de quem fala depois de quem e de que forma. Observando o grupo, se nota formas distintas de desencadear conversações. Este comportamento visível pode fornecer pistas para que o consultor determine o que está se passando com as pessoas, abaixo da superfície ou além do que é explicitamente dito.
Fique atento as interrupções, elas podem indicar uma manifestação de poder, formal ou informal, entre o grupo que está sendo entrevistado. Mas se isto não ocorrer, se os participantes se consideram possuidores do mesmo status, é recomendável seguir para uma entrevista individual com estas pessoas. Para se identificar se há uma espécie de oposição entre os níveis hierárquicos da organização.
O hábito de interromper é o comportamento mais destrutivo na comunicação do grupo. O consultor deve ficar atento a estes tipos de pessoas e quebrar este comportamento, para que a outra pessoa termine sua linha de raciocínio e para que o interruptor analise se entendeu da maneira certa o que seu colega de trabalho estava expressando. É necessário ter este controle para que este fato não seja interpretado como falta de organização ou alguns se calam ou se mantém passivos. O consultor pode evitar isto previamente, comunicando ao grupo como será conduzida a reunião.
Quanto menor o grupo, maior a atenção e colaboração dos participantes. Consequentemente, o consultor terá mais informações e a interação será mais clara.
Priscila Stuani
Flávia!
Ótimo conteúdo e boas dicas!
A comunicação entre o consultor e a empresa é fundamental para dar mais consistência no trabalho.
Como consultora, sabemos das várias barreiras que o processo de levantamento da situação atual oferece, e ter jogo de cintura, uma boa comunicação é importantíssimo, além da postura imparcial, não tomar partido ou dar opiniões pessoais. FOCO e mãos às obras!
Flávia Rodrigues
Obrigada pelo comentário Pri!
FOCO e mãos às obras sempre!
Alessandra Alkmim
Gostei do texto! Muito bom principalmente para nós que trabalhamos como consultores. Como disse a Pri: FOCO e mão às obras!
Flávia Rodrigues
Que bom que gostou Alessandra!
Heron Xavier
Gostei do texto Flávia.
Enquanto lia, não consegui desvincular do que meu pai sempre me dizia quando criança: “meu filho, quando um burro fala, o outro abaixa a orelha”.
Abraços!
Flávia Rodrigues
Obrigada Heron!
Fico feliz que tenham gostado!
Abs