Já se sabe bem que conquistar um cliente pontual talvez não seja o maior desafio da área de Marketing atualmente. Preços, campanhas e uma boa estratégia podem fisgar a atenção do seu comprador e levá-lo até o fechamento da venda. O difícil, hoje, é fidelizar e fazer desse cliente um Lovemark (termo utilizado por Kevin Roberts, no livro de mesmo nome, Lovemarks, que são, resumidamente, os verdadeiros fãs da sua marca).
Quando digo hoje, me refiro às novas estruturas midiáticas, que são capazes de levar até um prospect uma gama completa de informação sobre produtos concorrentes, com canais de comunicação extremamente acessíveis e propostas altamente atraentes.
Assim, como segurar a clientela?
Não tem fórmula. Na verdade, é bem o contrário de qualquer pré-determinação. Na hora de segurar um cliente para torná-lo um verdadeiro potencial de compra, a estratégia deve ser bem individualizada. Quase sob medida. Já é comum ver ofertas personalizadas. São shampoos para cabelos tingidos, alisados e expostos ao sol. Iogurtes para mulheres, com problemas intestinais, que não podem ingerir lactose. Carros para jovens, universitários e solteiros.
O que chegam agora são relacionamentos personalizados entre a marca e quem compra a marca. É preciso conhecer além da empresa, saber quem é a pessoa por trás do business e proporcioná-la experiências que criem mais significados entre produto, cliente e venda.
Antes, precisamos manter em mente que somos todos – cliente, vendedor, concorrente e lovemarks – pessoas. Então, vale observar o desenvolvimento antropológico destas relações ao longo do tempo e a grande revolução que houve a partir do fim da chamada Cultura de Massas.
O século XX foi marcado pela crença de produtos massificados. Peças publicitárias, produtos e serviços não traziam qualquer tipo de pessoalidade a fim de se aproximar do público consumidor. Acreditava-se na venda para a massa, composta de clientes que se comportariam de maneira padronizada – como um receptor passivo que reagiria a estímulos da mídia da forma esperada.
Com o tempo e o desenvolvimento das mídias comunicacionais, o cenário é outro.
A oferta é cada vez mais segmentada. Uma infinidade de opções são criadas para atender o indivíduo. A ideia é dizer “foi feito para você”.
E com o relacionamento com clientes não é diferente.Um SAC, um canal de venda online ou um e-mail de Feliz Natal enviado para um mailing de centenas de pessoas não são mais suficientes. Nós já estamos acostumadas a ser tratados de forma personalizada em vários outros campos. E nós gostamos disso. Esperamos isso!
Então, investigue o seu cliente. Busque saber sobre sua vida pessoal também. Utilize pesquisas, redes sociais, contatos personalizados e agregue valor ao seu produto.
Vamos pensar em experiências oferecidas fora do business. Convide-o para eventos e chame seus filhos. Surpreenda-o com uma carta, ao invés de e-mail marketing. Envie um presente para sua casa, em vez do escritório. A hora de tentar é agora!
E lembre-se: o importante é agregar valor além do seu produto. Criar experiências que façam a diferença e que te posicionem além da sua marca. Assim, você chega mais perto de conseguir um cliente além de cliente. Um lovemark
Priscila Stuani
Oi Bruna!
Voltar ao básico pode ser mais chamativo mesmo, afinal quem lê uma carta hoje em dia? Já o e-mail… Então, de repente a pessoa pode investir alguns minutinhos lendo uma mensagem, lembrar disso e comentar com outras pessoas também.
A informação e conhecimento são peças fundamentais, não é mesmo?
Bruna
Oi Priscila!
Com certeza. E ainda precisamos ser criativos! Promover experiências que se destaquem e façam a diferença.
Alessandra Alkmim Costa
Bruna que post interessante e estimulante! O Design Thinking vai por esse caminho: fazer as coisas pensando no usuário delas. É pensar com a cabeça do cliente, e não com a cabeça da empresa. O que ele quer? O que ele sente? O que ele espera? O que ele precisa? Um exemplo disso é a Toyota que trabalha com o seguinte pensamento: “de que carro as pessoas precisam?”. Criar experiências inesquecíveis vão trazer o cliente pra mais perto de você! Vou compartilhar no meu face, ok? Sucesso pra vc!
Bruna
Obrigada, Alessandra!
Me parece que essa é uma das tendênias mais fortes para quem quer aparecer em meio a tantos concorrentes – exatamente como os exemplos práticos que você deu. Adorei!
Bruno
Parabéns pelo artigo Bruna, muito interessante. Você aborda de forma clara e direta uma tendência que as empresas precisam estar atentas caso queiram ser bem sucedidas em novos produtos e vendas
Ricardo Rebello
Bruna, adorei o tema e a maneira focada de como você o descreveu. Este tema realmente é muito eletrizante, mais a sua perspicácia sobre o assunto demonstrou que mesmo as diferenças de tecnologias ou apresentação de produtos tão iguais, podem ser muito diferentes. – Fantástico e parabéns.
Claudia Correia
Olá Bruna!
Estou “tout a fait” em acordo com você! Atualmente a empatia, aliada a criatividade nesta área arregimenta seguidores e acima de tudo fideliza o cliente.
beijos e sucesso
Bruna
Claudia,
Obrigada!
A palavra ‘seguidores’ é ótima para descrever esse processo. De pensar que o termo é novo e chegou com as redes sociais, seu sentido já é muito completo e totalmente compreendido.
Beijos!
Heron Xavier
Bruna, parabéns pelo post de estreia!
Não sou fã de uma marca não…estava aqui pensando nisto hehehe. Será que sou o único?
Abraço!
Heron Xavier
Na verdade, sou sim. Da Coca Cola, tinha me esquecido :)
Bruna
Oi Heron,
Obrigada!
Engraçado que tem marcas como a Coca, que arrastam milhões de super fãs pelo mundo, né? Haja estratégia de Marketing para conseguir isso!!!
Abraços!
@AndreVarga
Legal o post, BRUNA. Bem esclarecedor.
Parabéns e $uce$$o! :)
Rafael Pinheiro
Bruna,
Adorei o artigo! Parabéns!!! Engraçado como fiz alusão ao esforço sensorial de marketing dentro das lojas: cheiro, música, visual… Enfim, a compra como um todo ser a experiência do cliente, mas de forma personalizada: vide Starbucks. Você é chamado pelo nome. A bebida é sua e de mais ninguém! Muito bom !!!!
Bruna
Rafael,
Obrigada pelo comentário. O Starbucks é realmente um dos gigantes do mundo em branding. A sensação é bem essa: a bebida é sua e de mais ninguém. Muito legal!
Arthur de Castro
Ótimo texto Bruna!
Depois que passamos da “Era de massa”, cada dia mais o cliente além de se sentir valorizado pela empresa, quer fazer parte da construção dos produtos, o chamado “PROsumer” (produtor + consumidor).
Parabéns pelo texto ;)
Bruna
Oi Arthur,
Obrigada.
Isso é verdade. E as empresas que não se adequarem, correm sério risco de ficar para trás.
Renato SANTOS
Olá Bruna,
Parabéns pela brilhante iniciativa de falar sobre este tema e principalmente por ter conduzido tão bem a questão no artigo.
Esse assunto tem que ser massificada na mente de fornecedores que não sabem que promover a manutenção dos clientes tem se o custo menor do que o de captar mais clientes.
Cito, que, a expressão muito bem utilizada no texto, “foi feito para você”, tem se uma força grandiosíssima no inconsciente coletivo do clientes que passam definitivamente a acreditar que são eles são considerados importantes.
Att.:
Renato SANTOS
Roberto Fonseca Vieira
Prezada Bruna,
Muito bom mesmo. Seu dimensionamento nas ações de relações públicas são bem consubstanciados.
Parabéns e sucesso.
Roberto F. Vieira