O consultor ouvinte

Imagine um consultor sentado a sua frente, ouvindo, oferecendo uma ou outra opinião, ignorando ou não dando valor a sua sugestão? É esse tipo de consultor que você quer contratar? Claro que não!

O primeiro contato com o consultor deve ser prazeroso, cativante, receptivo. O saber ouvir é essencial para quem trabalha como consultor. É esse o ponto que irei abordar neste artigo.

O consultor deve estar preparado para ouvir queixas, muitas queixas, principalmente se a empresa estiver com muitos problemas. E através de todas as informações que ouvir deve montar um quadro de referências da organização e de seus recursos humanos. O diagnóstico inicial é expressivo e uma oportunidade de termos indicadores sobre as relações informais, a posição do sistema de comunicação formal, estrutura de poder e de determinação na organização, além da predominância das relações de trabalho em toda sua estrutura.

Aflição, carência e desafeto são alguns sentimentos que o consultor ouvinte deverá saber como lidar, seja com uma conversa informal sobre a sua rotina, trocar algumas palavras durante uma pausa para o café no trabalho ou se alguém começar a chorar sem nenhuma causa aparente ajudá-lo a se acalmar. Cada indivíduo tem uma forma diferente de se expressar e o papel do consultor é saber como reconhecer e como se comunicar melhor com cada um. Investir em ações positivas que apoiem as pessoas garante maior aprovação do trabalho e sugestões do consultor.

Diagnóstico Inicial

Ouvir com clareza e saber distinguir as informações necessárias são cuidados essências que todo consultor deve ter. Deve e pode ouvir tudo, mas não pode considerar todas as informações que receber. Assim, poderá dar continuidade ao processo e terá soluções eficientes e eficazes para a empresa, abrindo um leque de alternativas para solucionar os problemas.

Todo problema tem uma solução e em uma organização, nesse caso, caminha em fases sucessivas, são pequenas partes que juntas constroem um resultado satisfatório. É um processo de continuidade, que a cada passo ficará mais natural.

Reforçar é importante. O consultor sugere: não manda, não pede.

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5 comments

    • Flávia Morgana

      Obrigada André!

  1. Eliane Lages

    Bem interessante o artigo, Flávia!

    É bom ressaltar que há uma diferença grande entre ouvir e escutar. O ouvir refere-se mais precisamente a audição, a pessoa pode ouvir mas interpretar ou não aquelas informações. Já o ato de escutar requer mais que ouvir. A pessoa tem que prestar atenção ao assunto, entender do que se trata, opinar e propor soluções. Acho que foi neste sentido que o ouvir é utilizado no seu texto e ainda falta muito disso nos profissionais de comunicação e marketing hoje em dia.

    Abraços, Eliane.

  2. Priscila Stuani

    Fla!

    Gostei de ver, hein! O espírito de consultor faz parte do seu DNA!

    O consultor precisa ter voz ativa, mas sem esquecer que ele não é dono do negócio, menos ainda o sabe tudo.
    Vida de consultor não é fácil, ele precisa ser criativo, esperto, saber ouvir, saber falar…. Mas o resultado sempre será bom quando o trabalho for feito em parceria, um complementando as habilidades do outro.

    Abraço,

    Priscila

    • Flávia Morgana

      Obrigada Pri!

      Quem sabe um dia não estarei dando consultoria? rsrs

      Abraços