Da Estratégia à operacionalização: isso é fazer marketing!

Assistindo a uma palestra sobre gestão de recursos humanos, em uma das universidades que leciono, a Professora falou em uma Pesquisa divulgada no jornal USA Today, afirmando que 78% dos profissionais prefeririam ter horário de trabalho mais flexível, mesmo que isto representasse uma parada na dita ascensão profissional.
Este dado reporta uma realidade de boa parte das empresas, revelando que todos já enxergam a vida produtiva de modo diferente, envolvendo a vida pessoal e profissional em paralelo.

Já na realidade Brasileira… Pode-se constatar uma diferenciação entre menos trabalho em prol da família e do lazer em detrimento do salário, pois quem está em plena ascensão não está muito preocupado com estes detalhes de convívio familiar, até estar devidamente maduro e bem longe de um network extremamente importante: Esposa/esposo, filhos, parentes e amigos.

Gestores: os trabalhadores são pessoas!

Em sua obra “Mega Trends”, John Naisbit, afirma que “o desafio real não é a requalificação dos funcionários, e sim a requalificação dos gestores”. Necessitam aceitar o fato dos trabalhadores não serem mais funcionários e sim pessoas, e que na empresa contemporânea existe um sistema de valores que sofreu uma mutação e apresenta uma formatação diferente e com tendências a se tornar mais familiar. Entra aí a visão Google e de outras empresas seguidoras que já conseguem em programas simples, reter seus talentos por respeitarem e os tratarem como pessoas. Simples assim!

Profissionais mutantes

Profissionais de diversas áreas adotaram determinadas atitudes que ainda não retratam o modelo ideal de comportamento, mas que estão se tornando mais comuns no ambiente organizacional: O autocentrado deseja mais tempo para cuidar dos assuntos pessoais, o que não consegue se comprometer, apenas se envolve e o colaborador materialista, que muito pouco se curva a autoridade. Por menos que possa parecer, estas são características positivas no ambiente organizacional contemporâneo, mas deve ser acompanhada de perto pelos Gerentes, pois este é um mutante profissional que necessita de treinamento educacional contínuo, principalmente entre os profissionais de vendas.

Uma pessoa autocentrada não se contenta com um “não” como resposta, assumi postura menos materialista, requer mais tempo livre e divertimento, o que faz o profissional de vendas trabalhar em um ritmo mais intenso, a fim de conseguir as coisas que deseja. A isto podemos nomear de Produtividade elevada ou foco no que se deve fazer e fazer da melhor maneira possível.

Não se curvar à autoridade pela imposição assegura que esses profissionais são capazes de se posicionar frente a seus clientes de maneira mais “agressiva” e serem capazes de fechar negócios ao invés de realizar vendas. Mas é bom destacar que a disciplina requer muito mais que criatividade e tem propósitos muito grandiosos no crescimento pessoal.

Motivar é preciso

Em todos os momentos da vida, em qualquer esfera, o marketing busca motivar as pessoas, para consumir ou produzir. A maximização do nível de aprovação é uma ação em conjunto entre a gerência de vendas e o marketing, uma operação sincronizada, livre de vaidades, sempre calcada na fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão, objetivando unicamente a satisfação do negócio pela satisfação do desejo do consumidor.

Gerentes de vendas devem ser treinadores

Assumindo uma nova postura empresarial, os gerentes de vendas devem ser treinadores, mentores, analistas de marketing, tal qual um time, ele necessita desafiar para educar, desta forma a equipe consegue explorar todo o seu potencial. Ele deve motivar continuamente e treinar a equipe. As pessoas gostam de serem treinadas então, aplique os conceitos de marketing do planejamento, as ferramentas existem, forneça-as.

Tom Peters descreveu um bom gerente como aquele que estimula vencedores a atingirem seus objetivos, desenvolve talentos e espalha entusiasmo. Gestores assim como os treinadores, são o Forest Gump da empresa, devem ser os que encorajam, empolgam, ensinam, escutam e auxiliam.

A busca pela valorização da equipe de vendas faz com que os clientes sejam valorizados. Gerentes verdadeiramente bem-sucedidos transformam sua equipe em um time de valor, devem ter em mente o que realmente importa: A fidelização do cliente e da equipe.

Um profissional de vendas que se sinta importante para a empresa irá automaticamente estender esses sentimentos para o cliente. O líder deve estar apto a reconhecer e elogiar as conquistas de sua equipe, deve tecer elogios em público e fazer críticas em particular. O gerente que consegue ter em mente estes princípios contará com uma equipe estável e mais lucrativa para a empresa e com isso manterá seu nível de estresse muito mais baixo.

Marketing não é venda, assim afirma Kotler, mas podemos afirmar que sem vendas a empresa não vive, sem marketing não sobrevive. Sendo assim, estimular as equipes de vendas a operacionalizarem as estratégias de marketing, mantendo o setor nutrido de informações é sem dúvida um sonho acadêmico e uma visão de mundo corporativo melhor.

Caminhar na visão da estratégia do marketing sendo operacionalizada pela força de vendas, configura-se uma visão de interação.

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