Estamos vivendo tempos de crise, e muitas pessoas estão empreendendo por conta da necessidade de manter uma renda (continuar pagando as contas). O problema é que tem muita gente indo no mesmo caminho e empreendendo pelos motivos errados.

Você já ouviu falar em empreendedorismo social? Um, não tão novo, método de desenvolver negócio? 

A ideia de discutir o tema é apresentar a alternativa do empreendedorismo social como uma estratégia, já que além de explorar um novo mercado é possível ajudar a minimizar um problema social do seu bairro, cidade ou até mesmo do Estado. Daí vem à pergunta: O brasileiro é empreendedor nato ou prefere o trabalho formal nas empresas?

Bom, primeiro vamos esclarecer os conceitos. “Para Peter Drucker a essência do empreendedor é transformar ideias inovadoras em ações lucrativas…” Com relação a pergunta, a resposta é sim! “O brasileiro é empreendedor por essência”. De acordo com a pesquisa recente do SEBRAE, três em cada dez brasileiros adultos entre 18 e 64 anos possuem uma empresa ou estão envolvidos com a criação de um negócio próprio. Em dez anos, a taxa total de empreendedorismo no Brasil aumentou de 23%, em 2004, para 34,5% no ano passado. Metade desses empreendedores abriram seus negócios há menos de três anos e meio. Está claro que adoramos empreender e usamos vários motivos para tomar a iniciativa.

O mercado mostra que vivemos um passado de “fartura econômica” e uma fase do empreendedorismo se destacou: a fase do oportunismo! Todos buscando uma boa fatia desse mercado “promissor”, que estava à vista. As pessoas empreendiam porque as chances de sucesso eram altas, pois a economia estava aquecida. Hoje, as coisas mudaram. O Brasil tem atualmente quase 10 milhões de pequenas empresas e 30% das pessoas se tornam empreendedores por necessidade e isso pode ser um problema. Para entrar no mundo dos empresários, não basta ter uma boa ideia e nem um dinheirinho guardado, é preciso fazer pesquisa de mercado, um bom plano de negócios, entre outros pontos que somam, e muito, ao perfil do empreendedor. E não se esquecendo de explorar novos modelos de negócios como o empreendedorismo social.

Primeiro não vamos confundir “empresa social” com ONG’s. A diferença é clara, a ONG, atua no social, mas não tem fins lucrativos, já as empresas sociais utilizam técnicas de gestão, inovação, criatividade, sustentabilidade e outras, com o propósito de maximizar o capital social de uma comunidade, bairro, cidade ou mesmo do país. Em resumo, o empreendedor social busca transformar o mundo e melhorar a vida das pessoas utilizando métodos empresariais com fins lucrativos, mas o foco principal é o impacto social.

Um exemplo interessante é a empresa Carteiro Amigo, criada há 15 anos para suprir as necessidades dos moradores da comunidade da Rocinha/RJ, que não recebiam as cartas devido as ruas estreitas e ao não mapeamento dos números das casas pelos Correios. Cobrando apenas R$13,00 por morador a empresa atende a 3.000 famílias/clientes. Outro exemplo, é o Banco Pérola de Sorocaba/SP, que fornece microfinanciamento para jovens empreendedores das classes C, D e E. Em 2011, o banco, passou a apoiar 130 negócios, com uma taxa de inadimplência de apenas 2% e tornou-se correspondente de microcrédito da Caixa Econômica Federal. E esses são apenas dois exemplos, dos milhares de sucesso espalhados pelo mundo.

Baseado no promissor mercado, e ainda tão pouco explorado, todos que buscam uma forma de ajudar o próximo, podem colaborar, basta que se perguntem: Você gosta de desafios? Pensa em mudar o mundo? E além disso ganhando dinheiro? Se a resposta para essas perguntas for “sim”, então, anote as dicas a seguir:

1- Identifique um problema social de sua região;

2- Entenda profundamente o público – alvo (as pessoas que vão ser impactadas pela ação);

3- Crie o projeto em parceria com os clientes (realize pesquisas de mercado, identificando as principais necessidades daquele grupo);

4- Tenha um projeto claro e bem definido (foco em uma necessidade específica);

5- Pesquise, pesquise, pesquise… (Isto garante uma boa oferta para atender a demanda);

6- Cruze os dedos e boa sorte!!!

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