Tratando de branding, vamos falar sobre um assunto muito importante e que está em alta hoje: o risco de prejudicar ou até desfazer o trabalho desenvolvido para o fortalecimento de uma marca.
Toda e qualquer empresa está sujeita a crises que, na maioria das vezes, estão relacionadas a ataques à empresa, falha ou falta de tecnologia, erros cometidos contra consumidores, desastres ambientais e/ou contra a vida humana, redução do número de acionistas, entre outros pontos.
Quando não prevista a crise ou não tratada de forma correta, esse acontecimento pode gerar um desgaste da imagem da empresa e até o encerramento de suas atividades. Mas uma crise não deve ser tratada somente após o seu surgimento, na verdade, o trabalho começa bem antes disso.
O aconselhável às empresas é que se trabalhem com dois tipos de planejamentos para gestão de crise: o prévio e o de contingência. O plano de gerenciamento de crise é uma grande chance para sanar a questão rapidamente e dessa forma reconquistar a confiança do público.
No planejamento prévio devem ser elaboradas as seguintes questões:
- Possíveis respostas a acontecimentos súbitos que representem ameaças para a empresa;
- Selecionar um representante e uma equipe para lidar com a crise;
- Limitar os danos que podem ser causados;
- E, por fim, propor medidas para solucionar o problema.
Já o plano de contingência deve seguir as seguintes linhas:
- Identificar ações alternativas que podem ser tomadas caso as circunstâncias mudem no decorrer do tempo;
- Especificar os procedimentos de manutenção para permitir a continuação das atividades e serviços essenciais durante o período de emergência;
- Incluir um plano para melhorar o negócio em longo prazo, logo que a situação imediata for resolvida.
Devemos sempre lembrar que as ações de branding são realizadas a longo prazo, que o tempo para fortalecimento de uma marca é muito longo e exige um investimento muito alto, por isso, devemos sempre estar atentos para que a imagem da marca não seja prejudicada por uma crise.
Até a próxima!