Um dos termos da moda no mundo corporativo ultimamente é “Unicónio”. Segundo a literatura de negócios, uma empresa para ser chamada de unicórnio, deve ser uma Startup que chega a um valor de mercado igual ou superior a US$ 1 bilhão.
Nesse restrito grupo de empresas, temos: Tesla, Paypal, Airbnb, Uber, Xiaomi, Dropbox, entre outras, que são empresas cujo valor de mercado é grande, bem como o reconhecimento de suas marcas em âmbito Global é alcançado.
Todas essas empresas registraram (e algumas ainda registram), prejuízos em seus balanços patrimoniais, porém o mercado acredita no potencial de crescimento e de desenvolvimento dessas empresas, a ponto de manter essa valorização alta. Vale lembrar que a Amazon demorou quase 7 anos para registrar o seu primeiro balanço positivo, e que mesmo assim seu valor de mercado sempre foi alto.
Uma das estratégias mais utilizadas pelos unicórnios é a sua intensa comunicação e utilização de várias técnicas de Marketing e Comunicação, que variam desde o Marketing Digital e suas variações, e muitas delas também se utilizam das estratégias de comunicação tradicionais (vide que o Uber tem se utilizado de totens em pontos de ônibus em São Paulo e patrocínios esportivos Brasil afora), para que suas marcas sejam reconhecidas e principalmente valorizadas.
A pergunta que não quer calar: em algum momento teremos algum unicórnio brasileiro?
Tal pergunta, só pode ser respondida se fizermos a devida análise do ambiente de negócios em que estão inseridos os unicórnios mais conhecidos em comparação com o ambiente de negócios nacional.
Infelizmente, nosso ambiente de negócios com burocracias acima do aceitável, crise política que influencia diretamente o meio, bem como a nossa natural dificuldade no âmbito de inovação empresarial (Muito por conta da influência do ambiente), faz com que nossas chances sejam pequenas, infelizmente.
Conheço várias empresas inovadoras, com ideias e conceitos também inovadores, leciono em universidades que estimulam o empreendedorismo em seus alunos ao empreendedorismo, porém, sabemos o quão hercúleo é o “ofício” do empreendedorismo no Brasil.
Basicamente que tenhamos unicórnios nacionais, passamos pela real necessidade de melhorias no ambiente de negócios brasileiro, com melhorias reais principalmente no que tange à burocracia, à política de tributação de empresas, bem como em aspectos éticos do ambiente de negócios nacionais.
Conseguiremos? Cenas dos próximos capítulos…
Até a próxima folks!