Durante a jornada empresarial, sempre existirão momentos na vida da empresa nos quais pode-se notar um retorno menor nas estratégias de marketing, proveniente talvez dos cenários externos, tais como crises econômicas internacionais ou nacionais, demandam muita criatividade adaptações, na tentativa de implementar novas possibilidades e assim evitar maiores problemas de vendas e imagem.
A academia de marketing nos ensina que a prudência é ter cuidado, e o cuidado vem do conhecimento dos conceitos. Michael Porter é muito claro ao propor as estratégias genéricas, sem elas, as Organizações ficam a deriva, sem um rumo definido e com isso a mercê do mercado.
Mas efetivamente, o que sabemos sobre estratégia? Sabemos como conduzir uma empresa para alcançarem um desempenho superior? Aprendemos com nossos erros e acertos ou apenas vivemos em conformidade com planos e ideias pré-concebidas e de pouca flexibilidade mercadológica?
É bom afirmar que para elaborar uma boa estratégia, o ponto de partida é possuir uma meta definida e viável. Geralmente se contentam com um objetivo de curto prazo, o que não os permite ver além do amanhã.
Deve-se levar em conta, que para desenhar uma boa estratégia, condição “sine qua non” é analisar qual o negócio na indústria em que ele está inserido, e em seguida tratar de determinar qual é a posição da empresa dentro deste quadro. O objetivo da empresa é se eternizar em seus mercados, o lucro é objetivo do investidor. É importante separar estes dois conceitos e não confundi-los.
Na lógica econômica, entender as indústrias é muito diferente da lógica de entender qual é a posição da empresa. Na lógica do marketing, estes dois aspectos são complementares e o seu entendimento garantem a autonomia das estratégias, e assim sendo, elas serão de grande valia no processo de eternização empresarial, pois esta só irá ocorrer quando o foco do negócio for o Cliente. Por exemplo, com a estratégia genérica da Liderança em Preço; Porter quer dizer, reduza os seus custos totais, pare de pensar em apenas reduzir os preços, o caminho é controle total de custos e gastos.
Entender das estratégias genéricas é um caminho que pode não garantir o sucesso empresarial, mas vai com certeza garantir uma estabilidade necessária ao bom andamento do negócio, e daí vem as possibilidades da eternização.
Profissionais de marketing com foco acadêmico devem ser criativos para encontrar a solução certa na combinação teoria e prática, pois tudo está descrito na literatura, o bom mercadólogo vai saber adequar os aspectos necessários no desenho da estratégia perfeita para o momento.
Empresas feitas para durar sabem lidar com as situações de risco e variações do mercado, têm como características a postura conservadora da flexibilidade estratégica, mas sabem que se mexerem muito os erros poderão ser mais frequentes.
Sei que você pode estar pensando agora: Por que Freire apenas citou a estratégia Liderança em Preço, já que Porter escreveu como genéricas 3, e a resposta é clara: Porque muitos estão falando apenas de preço, muitos estão esquecendo de fazer o dever de casa, e no afã de baixar os seus preços, cortam custos, ao invés de controlá-los. Cortar qualidade, treinamento, ações de marketing marcantes, é tudo que não pode ser feito. Cortar talentos e se esquecer de acompanhar a evolução do marketing e deixam de tratar os seus funcionários como Pessoas também é trágico.
Falar agora das estratégias de Enfoque e Diferenciação será demais para este artigo, falaremos delas em outro momento.
Portanto, a base empresarial deve ser a definição estratégica, criar condições para se vencer em uma situação de caos e criar um sistema de alerta antecipado.
Desenhar o sucesso da empresa com bases sólidas em um planejamento estratégico de marketing, saber o que pode acontecer com a sua empresa se este plano não estiver dando certo e ajustá-lo imediatamente.
O bom mesmo é que a empresa possa contar com especialistas em estratégias, todos os grandes empresários e gestores de alta performance têm em sua folha de pagamento um destes consultores, S. Jobs tinha Regis Mackenna, a Apple ainda o tem, Abílio Diniz tem Jim Collins, os consultores profissionais sabem identificar os caminhos mais adequados para a empresas e seus gestores.
E para finalizar, a análise dos cenários, em qual a sua empresa está inserida? Provável, Pessimista ou Otimista?
Reúna sua equipe, coloque-os para pensarem juntos no que está acontecendo, no segmento que atuam, eles são os mais indicados neste estudo de um planejamento de marketing e no desenho das estratégias, mas sempre com a ajuda de um consultor, afinal de contas, seus funcionários foram contratados pela competência na função, não são especialistas em mercado.
Segundo Kotler (no Special Management Program HSM, em São Paulo – 2012), desta forma é possível apostar no cenário mais provável e pensar no que fazer se a crise atrapalhar realmente os negócios. “É um pensamento condicional, um planejamento de contingência extremamente necessário. Imaginar situações fora da rotina ajuda a se preparar para tudo que pode acontecer”.
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Isabel Gareta
Excelente. Estoy de acuerdo en que siempre tiene que existir un plan estratégico de marketing para la empresa, pues de esta forma es posible saber el camino que ésta debe seguir, sin un plan, la empresa queda a la deriva y muchas veces se topa de cara con el fracaso.
Saludos.
Priscila Stuani
Muito bom Profº Freire!
É importante deixar claro que determinar os objetivos é a base fundamental para alcançar êxitos em uma ação.
O problema de nossa cultura é querer tudo a curtíssimo prazo…
Abraços!