ELEIÇÕES

Para falar de um assunto que está bastante em voga em razão  da “festa da democracia”, que acontecerá no próximo domingo, optei por explorar hoje o tema Marketing Eleitoral.

Podemos defini-lo como um conjunto de técnicas que tem como objetivo adequar um candidato ao seu eleitorado potencial, procurando torná-lo conhecido do maior número possível de eleitores e posicioná-lo de acordo com um nicho, construindo uma imagem sólida, que transmita credibilidade à população, elevando o seu conceito a opinião pública.

O marketing eleitoral abrange todas as técnicas de comunicação disponíveis no mercado, desde o trabalho inicial de pesquisa e sondagem que norteará a comunicação eleitoral, até o planejamento estratégico de toda campanha política, de forma a conquistar a aprovação e empatia da sociedade,

As técnicas de persuasão do eleitorado são descritas desda época do império de D. Pedro II, onde o mesmo construiu uma imagem publica, associando o seu reinado à figura de “rei-cidadão”.  Muitas vezes o poder de uma boa campanha transcende gerações, como os slogans de Getúlio Vargas “o pai dos pobres”; Jânio Quadros  com o “Varre, varre, vassourinha”, Emílio Médici  e o seu “Brasil, ame-o ou deixe-o”, Fernando Collor de Mello como o “Caçador de marajás” e, por fim, Luiz Inácio Lula da Silva e seu jingle “Lula-lá”.

Porém, a prática de Marketing Político ainda é muito recente no Brasil e apresenta algumas peculiaridades, como a pouca escolaridade e nível de informação do eleitorado. Existem aqueles que acreditam ser uma atividade que trabalha no sentido de falsear a realidade para manipular o eleitor e com isso conseguir a sua adesão de voto. Por outro lado, os que fazem a apologia das suas técnicas e estratégias, argumentam que este visa apenas motivar a participação do eleitor.

Na disputa eleitoral americana em 2008, Barack Obama mudou a forma de se fazer política no seu país e no mundo. Obama começou sua campanha com uma quantidade ínfima de recursos financeiros e operacionais, mas por ter adotado as tecnologias certas no momento certo, saiu do anonimato para tornar-se o 44º presidente dos EUA. Atento a evolução dos meios, mídias e tecnologias disponíveis, teve sua estratégia de campanha fortemente baseada em redes sociais, mensagens de celular, voluntários e micro-financiamento.

Para a grande maioria das pessoas, política é um assunto muito delicado de se tratar. Porém, aqui no Brasil através da inclusão digital, este assunto ganhou uma grande repercussão dentro da internet nas últimas eleições. Em 2014, não poderia ser diferente e, de fato, o que se vê é um enorme engajamento político.

Enxergando partidos como marcas, candidatos como produtos, não se pode negar o impacto do Marketing Digital nas campanhas políticas. Normas e procedimentos foram criados desde as eleições de 2010 visando às boas práticas para se atingir o eleitor através destas mídias. A cartilha deve ser seguida, caso contrário isto poderá doer no bolso do candidato. Ou seja, não dá mais pra negar a força desta ferramenta seja para qual objetivo for.

A grande questão é estar atualizado, ter visão e coragem de implementar uma nova ação digital antes dos seus concorrentes. Esse é o diferencial competitivo do novo milênio seja empresarial, pessoal ou político-eleitoral.

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