Esta é uma geração ainda pouco estudada mas já causa questionamentos e análises para a compreensão do consumo daqui aproximadamente 15 anos.
Os autores Mccrindle e Wolfinger realizaram uma pesquisa na Austrália e muitos entrevistados sugeriram que o nome da nova geração fosse Alpha. Os autores definiram o nome como adequado para a geração que vive uma época mais intensa devido a recessões, terrorismo e outros problemas globais, e ao mesmo tempo uma agitação ocasionada pela tecnologia.
A Geração Alpha ou Alfa é composta por indivíduos que nasceram a partir de 2010, e com internet e aparelhos móveis fazendo parte de suas vidas. É natural compreendermos que estamos citando sobre uma geração 100% envolvida e naturalizada à tecnologia. Tudo para eles será mais fácil resolver conectado à internet.
Muitos profissionais de marketing estão observando o comportamento de cada geração e, em especial devemos compreender as estratégias para estas, que serão os futuros clientes. Já temos marcas que reconhecem a influência infantil no consumo familiar e procura de alguma forma comunicar com o público.
Chegar em primeiro lugar na definição do comportamento de uma geração torna-se uma interessante vantagem competitiva a marca.
O estudo das gerações possibilita maior eficiência na definição de mercados-alvo, facilita a compreensão do comportamento de determinados grupos de pessoas e torna possível a criação de estratégias de comunicação mais eficientes para um público específico. Estas crianças de hoje serão analisadas amanhã em uma outra faixa etária e considerando também características culturais, tecnológicas e sociais.
A Heins Papinhas produziu um vídeo interessante sobre o tema. Confira:
É importante compreendermos o que a geração vai buscar no futuro e quais serão seus os anseios. Já sabemos sem dúvida que serão bem informados, críticos e práticos. Muitas informações já estarão a disposição formulando o perfil de um consumidor mais consciente da aquisição de um produto ou serviço.
Antonio Freire
O artigo é revelador, mas nós formadores de opinião temos que, em prol mesmo de um consumidor mais dócil e que possamos orientar o consumo, devemos refrear os impulsos do excesso tecnológico. Estudo o comportamento de consumo do ser humano desde 2003, quando fiz uma pós em Psicologia do Comportamento de Consumo. Alguns hábitos estão mudando na força bruta da imposição, e para as empresas isso é arriscado, formam apenas consumidores de uma vez, os infiéis e voláteis, fruto mesmo desta exacerbação consumista pela tecnologia. Vamos abrir os olhos para mesclar entre o mundo real e os aspectos virtuais.