Google: mudança na correspondência exata no AdWords

O Google anunciou uma alteração na maneira como a segmentação por correspondência exata funciona no Google AdWords, que vai mexer com muita gente nas novas criações ou otimizações. Correspondência para variantes próximas como plurais, erros ortográficos, abreviaturas, advérbios (entre outros) terão uma versão mais ampliada nos próximos meses para incluir variações na ordem das palavras e palavras de função . Mas, o que isso significa na prática?

Com esta alteração, o Google pode ignorar palavras e funções ao determinar se um anúncio deve ser acionado para uma palavra-chave de correspondência exata.

O Google introduziu variações próximas há alguns anos como forma de capturar plurais, erros ortográficos,de digitação e outras versões de correspondência exata, além de palavras-chave de correspondência de frase para ampliar o alcance e a cobertura daquele termo e, ainda economizar tempo criando listas de palavras-chave.

Logo na sequência, lá foi o Google mudar novamente, removendo a capacidade de optar por não atuar com variações próximas para correspondência exata e correspondência de frase.

O Bing (como bom seguidor) seguiu o exemplo na sequência. Correspondência exata agora é a confiança do Google e seu modo de lidar com a “máquina”, seus robots e a crença de que agora estamos no momento de deixarmos os algoritmos assumirem o controle concentrarmos forças e mindset em outras coisas relacionadas à nossa estratégia.

Como será daqui pra frente?

Uma das maiores preocupações, que começam a surgir desde o anúncio da novidade, é como o Google fará a correspondência com palavras-chave que não têm o mesmo significado. O Google enfatiza que não alterará a ordem das palavras ou palavras de função na correspondência exata quando entender que as alterações alterariam o significado da consulta.

Essas alterações não se aplicam às palavras-chave de correspondência de frase. O AdWords ainda é projetado para priorizar a correspondência de palavras-chave idênticas a consultas de pesquisa idênticas.

A filosofia do Google é: Espalhe uma rede mais ampla e filtre o que você não quer, ao invés de criar uma rede que pode não ser grande o suficiente para capturar tudo o que você deseja. Gaste dinheiro para filtrar algumas palavras-chave ruins ao invés de perder dinheiro em palavras potencialmente boas para sua estratégia.

Muitas vezes essa abordagem funciona. E certamente funciona muito mais vezes do que há alguns anos. Mas é certo que o controle de precisão está sendo cedido às máquinas.

Como lidar com a máquina de gerenciamento

 

O que podemos prever e preparar para esta mudança?

Bom, podemos dizer que isso significa que anunciantes terão que ser cada vez mais diligentes sobre os relatórios de pesquisa e pensar antecipadamente sobre conseqüências não intencionais em relação a questões de ordem de palavras.

No meu dia a dia de campanhas, junto a meus parceiros e clientes, estruturamos um pensamento concentrado nas análises detalhadas em busca de uma melhor otimização das campanhas e conexão com os negócios. Lidar com adwords em consultorias e orgânico com marketing de conteúdo, principalmente na Rock Content, percebemos que muito além de saber como o Google, demais ferramentas e softwares vão proceder daqui pra frente, é entender o negócio como um todo e criar conexões que resultem em um aproveitamento de maneira consistente.

Não poderia finalizar esse artigo sem passar algumas dicas para você se preparar para essas mudanças que vem por aí. Confira!

  1. Reveja as consultas de correspondência exata existentes e determine se a perda de palavras de função ou uma nova organização das palavras altera o significado. Adicione essas variações como palavras chave negativas em suas campanhas.
  2. Revise as variações em seus Relatórios de Consulta de Pesquisa para ver se outras variações estão sendo acionadas atualmente e que podem ser afetadas por essas alterações. Adicione esses como palavras negativas.
  3. A partir de abril, intensifique sua análise de Relatórios de Pesquisa de Consulta, especialmente para variantes próximas.

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