Há algum tempo, ao caminhar em Shoppings, ruas e avenidas das cidades, podemos perceber que muitas empresas estão investindo cada vez mais em suas próprias marcas como estratégia de distribuição.
Tal estratégia é plenamente compreensível dado o grande poder de intimidação e negociação que o varejo tradicional assumiu nos últimos anos devido ao sei próprio crescimento, bem como, da constatação do poder que o varejo e suas técnicas de alavancagem de vendas tem perante o consumidor final.
É plenamente compreensível também que as indústrias desenvolvam estratégias de investimento em suas marcas como forma de diminuir a dependência que possuem das empresas varejistas, e obviamente que com tais estabelecimentos próprios, o conhecimento e informações coletadas junto aos consumidores finais para a medição de satisfação e acompanhamento e desenvolvimento de novos produtos é de extrema valia.
De uns tempos pra cá, a estratégia das indústrias está ficando mais agressiva. Algumas delas estão investindo no Franschising.
Como exemplo, podemos citar a Samsung. Lojas da marca começaram a aparecer em alguns estados brasileiros (13 estados ao todo), causando grande frisson com seu design moderno e ofertas de smartphones, máquinas fotográficas e afins.
Para a empresa, tudo começou com a loja conceito “SAMSUNG EXPERIENCE”, que em um espaço nobre (Em SP no Shopping Morumbi), promovia a visitação e experimentação de produtos de marca como forma de chegar a formadores de opinião e também de realizar experiências. Nem todos os produtos da loja chegavam a ser lançado no mercado, porém as informações coletadas, com certeza, foram de grande valia para o que vem agora.
Com lojas em modalidade de Franquias, a Samsung cria mercado para a própria marca e de acordo com o crescimento das Franquias, creio (opinião pessoal), que essa modalidade pode cria uma ruptura no cenário existente, onde as indústrias em nome de suas margens e estratégias podem “bater de frente” com varejistas. Quem tem a ganhar com isso? Os clientes!
É… Agora a coisa ficou Séria!
Até a Próxima!
Felipe
Ótimo artigo, mostra que o modelo de Franchising esta apenas no inicio para essa modalidade e com o aumento dessas franquias de qualidade extrema, o consumidor será o maior beneficiado.
Clayton Alves Cunha
Felipe,
Muito Obrigado pelo comentário!
[]’s
Clayton Cunha.
Fernando Bernardino
Adorei o texto, muito bem analisado aliás. Creio que no exemplo citado (“SAMSUNG”) a empresa busca competitividade maior com a “Apple” que já a algum tempo vêm apostando em lojas de Franchising, além disso, esses espaços interativos como por exemplo o Bradesco Next no Shopping JK Iguatemi em São Paulo, visam mostrar toda a tecnologia disponibilizada pela empresa em questão.
A Samsung vem ganhando espaço no mercado de SmartPhones e SmartTv’s, porém, não raro vimos pessoas utilizando Iphones, IPads e Ipods nas ruas e entendo que a Samsung está tentando ganhar essa “fatia” do mercado por assim dizer. O Monopólio nunca será bem vindo para produtos de bem e consumo, mas como foi citado no seu texto Clayton, o maior beneficiado são os consumidores.
Clayton Alves Cunha
Fernando,
Obrigado pelo comentário marketeiro!
[]’s
Clayton Cunha.
Ueliton
Ótimo artigo Clayton….
Esse é um dos futuros das grandes empresas… Para as pequenas e médias creio que este é o momento que elas deverão ver a gestão da empresa com outros olhos… O empreendedor deverá compreender a importância da Administração como peça vital na condução de práticas eficazes para o êxito da empresa, afim de reduzir as desvantagens competitivas com essa gigantes mundiais….
Clayton Alves Cunha
Ueliton,
Obrigado pelo comentário!
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Clayton Cunha.
Flávia Magalhães
Ótimo artigo, não demorará muito para outras empresas adotarem o mesmo estilo e quem ganhará com isso será o consumidor.
Algumas acompanharei sem blog de perto.