Identidade – manutenção e diferenciação

Começamos definindo identidade, e, a partir disso, situamos a organização nesse panorama. Nesse post vamos nos aprofundar na questão das organizações.

É importante compreender primeiro o que são organizações. Nesse sentido, podemos tomar como ponto de partida o fato de toda organização ser considerada um sistema social. Entende-se por sistema social um conjunto de elementos que se relacionam entre si, através de formas sistemáticas de cooperação humana, baseada em coerência, e tendo como meta o desenvolvimento.

Nenhuma organização social sobrevive sozinha e isolada, ela faz parte de algo maior e mais complexo que é o contexto no qual ela está inserida. São diversas as formas de contato com esse meio externo, o que torna as influências sofridas por um sistema social a partir dessa vivência comum algo praticamente inevitável. Dessa forma, a integridade desse sistema específico deve ser mantida para garantir sua sobrevivência nesse contexto.

Aqui entra a identidade, responsável por manter um sistema íntegro (no nosso caso, a organização). A identidade pode ser forte ou fraca, de acordo com sua construção e a manutenção no todo. Essas forças ou fraquezas vão se refletir na forma com que o conjunto relaciona-se com fatores externos, e também vão influenciar o andamento das relações em seu interior. A identidade precisa ser suficientemente forte para que não se perca totalmente, o que pode levar à falência do sistema.

As identidades organizacionais são ainda responsáveis pelo que diferencia o sistema das outras organizações presentes no mercado. É o que define sua atuação e precisa ser partilhada por seus colaboradores / funcionários.

No próximo post, analisaremos os fatores principais que influenciam a identidade corporativa.

Até a próxima!