Hoje muito se fala de sites responsivos mas será que são também acessíveis?
Quantos órgãos públicos, empresas e agências publicitárias estão pensando em
adequar ao padrão de um site acessível?
Em janeiro de 2016 entrou em vigor a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), também chamada de Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015). Segundo art. 63 é obrigatória a acessibilidade nos sítios da internet mantidos por empresas com sede ou representação comercial no País ou por órgãos de governo, para uso da pessoa com deficiência, garantindo-lhe acesso às informações disponíveis, conforme as melhores práticas e diretrizes de acessibilidade adotadas internacionalmente.
Alguns órgãos estão fazendo o seu papel
tanto em pesquisas quanto em conscientização (W3C, Ceweb.br, NIC.br e CGI.br) mas sabemos que não é uma tarefa fácil. Existe uma resistência para a
adaptação e muitos gestores de empresas não veem necessidade de mudança
e esquecem que a comunicação é feita para o coletivo.
Quase 24% da população brasileira é composta por pessoas que possuem
algum tipo de deficiência.
De acordo com o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 45 milhões de Pessoas com Deficiência (PCDs). Um número significativo para não importarmos.
Para elucidar o contexto, selecionei 3 vídeos relevantes sobre o tema:
https://youtu.be/ozREXvOKjD8
Nós profissionais da web devemos atentar e acelerar esta evolução. Falamos muito de experiência do usuário e a acessibilidade é parte integrante desta experiência.
Como exemplo de iniciativa de mudança cito o site mulheressa.org onde foi instalado Acesso em Libras. Claro que existem observações a atentar para atender outros perfis de deficiência, mas estão no caminho da mudança.
Uma frase interessante para ilustrar:
Se o seu site não está pronto para receber todas as pessoas, o site é deficiente.