Interno ou Externo? O que melhor atende a sua empresa?

Consultoria externa ou interna? Qual seria o melhor profissional para atender a sua empresa? Isto dependerá do que realmente você deseja. Quer alguém que te ajude a posicionar melhor a sua empresa no mercado ou que trabalhe a excelência dos seus funcionários?

Mas vamos falar de cada um individualmente, suas características e como agregam valor ao seu serviço. Primeiramente é essencial que cada um conheça muito bem a sua área, seja um expert no assunto, saiba construir relacionamentos, transmita confiança e disponibilidade.

O consultor externo tem um extremo poder de negociação, sabe articular sobre o seu trabalho, seu tempo, conhece sobre o que fala e realiza pesquisas antes de apresentar o seu serviço. Sabe articular tão bem que é capaz de convencer que é o melhor profissional para atender o que sua empresa precisa. Normalmente são indicados por uma pessoa de sua confiança. Mas não se engane ele é impingido, na verdade ele não quer, não pode e não sabe como executar as melhores soluções. É o tipo de profissional que se esconde atrás de relatórios que não saberá como aplicar as soluções relatadas em seu relatório.

Este tipo de profissional é o mais indicado quando se quer apenas uma melhor colocação da sua empresa no mercado, ter um plano de negócios mais agressivo, mais elaborado e planejado.

E se o problema não estiver no mercado e sim em seus funcionários? O interior da empresa muitas vezes é esquecido, os proprietários acreditam que pagar um salário justo representa o fato de que não há motivo do funcionário não gostar de trabalhar em sua empresa, ou que todos os setores funcionam na maior excelência de qualidade. Errado! Um funcionário vai se expressar dos erros da empresa, ele não quer correr o risco de perder o seu emprego por algo que ele disse.

Neste contexto, o indicado é contratar um consultor interno, que irá participar da rotina de sua empresa e conversará com cada funcionário individualmente.  Ele não terá o poder de demitir nenhum funcionário, sua função é simplesmente ouvir o que eles não têm “coragem” de falar diretamente ao empresário. Isto, de certa forma, oferece confiança para que o seu empregado se pronuncie e fale o que realmente acha da empresa.

O que a empresa faz e que deve continuar realizando?

O que a empresa não faz e que deveria fazer?

O que mais a empresa poderia fazer?

Trabalhando estas três questões, desmembrado e obtendo mais informações sobre a empresa, o consultor tem uma visão genérica da real situação da empresa. Desta forma se obtém um relatório plausível e satisfatório.

A implantação do serviço relatado pelo consultor no relatório deve ser rápida, registrada através de fotos e econômica. Além disto, devem ser apresentados cálculos, gráficos e planilhas que demonstre o antes e depois do projeto. Isto servirá como registro de que o investimento que o empresário utilizou durante o processo foi gasto de forma a obter lucro para a empresa.

Uma informação muito importante sobre o consultor interno é que ele nunca vai passar em seu relatório de análise da empresa as soluções para melhorar a lucratividade. Isto será um novo serviço que será cobrado pelo consultor, caso queira que continue o projeto.

As estratégias que os dois tipos de consultores utilizam na compensação de preço pelos serviços prestados levam em conta diversos fatores, como:

  • Sua experiência – relata ao cliente projetos anteriores, seu currículo, cursos, etc;
  • Sua fama – quanto mais conhecido maior seu valor;
  • Sua necessidade – se o consultor tem urgência no recebimento de seu serviço;
  • Situação mercadológica – se o mercado oferece muitos consultores oferecendo o mesmo tipo de serviço;
  • Urgência do cliente – está ligada a demanda de necessidade e do tempo para se obtiver o resultado;
  • Horas efetivas – cobra-se pelas horas trabalhadas na empresa;
  • Horas Back Office – cobra-se pelas horas trabalhadas fora da empresa, seja fazendo relatórios ou pesquisas.

O consultor não tem fins empregatícios, não será seu funcionário e faz seu próprio horário. Desde que cumpra todos os termos do contrato, que deve ser bem claro e específico.

Quero terminar este artigo com uma frase dita pelo meu professor: “Cuidado com a consultoria espontânea, ela é feita principalmente por amigos que pedem uma “dica” sobre o que devem fazer sobre determinado assunto de forma tão natural que muitas vezes nem percebemos que está utilizando dos seus serviços sem pagar por nada.” Saiba usar o “Pulo do gato” e sair desta situação sem prejudicar a amizade.

 

Texto de Flávia Morgana – Associada do Núcleo Twitter (de Belo Horizonte | MG)

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6 comments

  1. Eliane Lages

    Oi Flávia,

    Gostei muito do texto. Fornece uma visão ampla da consultoria de marketing e fornece dicas valiosas para quem pretende atuar na área. Parabéns! Bjs, Eliane.

  2. Parabéns pela clareza Flávia!
    É sempre importante levar em considerações esses fatores para ser mais assertivos nas escolhas.
    Um abraço!

  3. Excelente punto Flávia, cada tipo de consultoría está hecha para investigaciones y acciones diferentes. Es el empresario el encargado de tomar la decisión en base a sus necesidades y sabiendo que consultores externos e internos cuentan con sus pros y sus contras.

  4. Muito Interessante….
    Sem duvida nenhuma os consultores tem sido cada vez mais procurados pelas empresas e organizações.Ele e definido como a pessoa das mudanças da estrutura organizacional que está inserido, ele é capaz de efetuar levantamentos e fazer diagnósticos, propor soluções e oferecer sugestões, opiniões e críticas sobre um processo organizacional para desenvolver o sentido próprio da concepção das relações da organização e da comunicação entre seus colaboradores.
    Parabens @flaviamorgana

  5. Parabéns pelo post, Flávia! Foi uma grande estreia no blog…
    Ótimo texto e ótimo tema! :)

  6. Flávia Morgana

    Agradeço a todos pelos comentários!