Loja física X E-commerce: qual engaja mais a audiência?

Hoje o assunto é sobre o que vende mais: Tostines vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais? Quem nunca escutou essa frase, que atire a primeira pedra.. Mas, brincadeira a parte, será que os consumidores consomem mais em loja física do que online? Bom, segundo o Sr. David R. Bell, professor da Wharton School, disse que a venda de loja física supera e muito as vendas online.

Um evento realizado na cidade de Nova Iorque, chamado de The Everywhere Store, reuniu grandes varejistas do mundo todo, que discutiram as maiores tendências para o Brasil e o mundo. A proposta do encontro, realizada pela empresa Tlanic, que contou com a parceria da Wharton School, IE Business School e Porto Business School, foi de antecipar os debates no setor varejista, antes da realização do NRF Retail’s Big Show, um dos maiores do setor que rolou em Nova Iorque.

O tema deste ano foi “Criando Mundos de Experiência”. Segundo David, quando o cliente vai até uma loja física ele compra 40% mais do que compraria online, sendo baseado numa pesquisa que foi encomendada pela rede americana de moda masculina Bonobos. O especialista acredita que a loja física energiza o consumidor de uma maneira particular em comprar que não é encontrada no meio online. Defende ainda, que usar influenciadores digitais, que se identificam com a marca é muito importante. De acordo com o professor, há conectividade da loja com o consumidor, o varejista necessita fazer com que seu cliente conte histórias, deve entender que os influenciadores possuem um público, a loja possui um público e o centro das conversas deve ser sempre a loja e seus produtos.

Para Daniel Corstein, professor na IE Business School, já foi o tempo em que a tecnologia poderia salvar o varejo. Segundo ele, a rede varejista ainda não encontrou uma receita ideal para crescer dentro do mundo conectado. Quem ganha com isso são pequenos lojistas locais e novas marcas virtuais. Como exemplo, citou a Death Wish Coffee, surgida para contrapor com a Starbucks, hoje é a segunda marca mais consumida em Nova Iorque.

Para Paula Marques, professora da Porto Business School, quem estiver conectado a rede deve buscar novas competências, visualizar o futuro a todo momento. Outra competência segundo Paula é a intersecção, ou capacidade de criar conexões entre coisas aparentemente muito distintas entre si. O varejista deve assumir um pensamento divergente, onde ideias opostas contribuem para se chegar a uma melhor resposta para a situação.

Ao fim do evento, foi conhecido o ganhador do Retail’s Gamer Changers, competição que premia as startups com ideias inovadoras, que possam auxiliar na revolução do setor. A ganhadora do ano foi a Obsses, startup de Nova Iorque que criou uma plataforma que ajuda as marcas a criarem uma presença com realidade virtual aumentada. O vencedor terá ainda, acesso a investimentos e mentoria de varejistas.

Em suma, o varejista tem condições de criar uma atmosfera aconchegante capaz de trazer de volta o público para suas dependências, o que já foi observado e está ocorrendo.

Vale ressaltar que as lojas físicas são importantes meios de venda de produtos para os clientes, que acabam gastando muito mais do que desejavam gastar no início de suas compras.

Espero que tenham gostado do post tanto como eu de escreve-lo. Caso tenham uma experiência relacionada ao post, mande-nos um feedback. Até o próximo post!

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