Marketing, Conceitos ou Comportamento de Consumo?

Entender para atender“, assim Professor Raimar Richers defendia o seu posicionamento de marketing, e assim deve ser o comportamento de todas as empresas.

Afinal, de nada adianta ter um setor de marketing se esta não é a base para a melhoria nos negócios. Mas, vai muito além de mandar pesquisar ou adotar uma caixinha de sugestões o ato de saber o que o Cliente pensa, passa pelo entendimento da utilização do nosso sistema sensorial (audição, tato, olfato, paladar, visão). Afinal, como somos seres sinestésicos, nosso cérebro permite que um dos sentidos desencadeei os outros e as empresas precisam saber como fazer para que a sinestesia seja utilizada em prol das suas vendas e dos processos de fidelização.

Somamos a isto o entendimento e conhecimento à cerca do comportamento do consumidor – do público alvo escolhido. Quem me acompanha sabe que não gosto de utilizar estas inúmeras nomenclaturas que atribuem por aí ao marketing, mas também não sou fechado às mudanças e evoluções, desde que não deturpem a sua originalidade. Por isso escrevo sobre marketing sensorial ou de experiências, tomando como referencial as teorias do comportamento de consumo.

Aprendemos em nossas pesquisas e andanças que as pessoas não querem comprar apenas produtos, querem viver experiências diferenciadas e passar momentos agradáveis no ambiente de compra, ou seja, a compra passa a ser um momento mágico de experiências. Já falamos disso em outros momentos – EXPERIÊNCIA DE CONSUMO.

O consumidor deseja ter experiências de consumo, compram menos porque precisam e mais porque desejam tornar suas vidas mais felizes, enriquecedoras e compensadoras – EXPERIÊNCIA. E isto faz com que o produto passe a se tornar menos importante do que a experiência de compra.

No mundo contemporâneo, em que os conceitos de consumo emocional estão relacionados ao sentimento, a observação sensorial da identificação pessoal (self-identification) e as marcas estão cada vez mais atentas em agregar valor emocional aos seus produtos, prevalecendo cada vez mais a importância ao momento mágico da experiência de compra, seja individual ou coletiva.

Então, podemos citar exemplos: Compra individual – a aquisição de um produto de uso pessoal almejado; Compra coletiva – a ida a um parque de diversões. Qualquer das duas trás um ponto de identificação importante na experiência de compra. A aplicação destes conceitos pode criar certa preferência por uma marca específica entre um “zilhão” de outras.

Empresas / Produtos / Marcas externalizam dicas não verbais, que devem ser vistas, ouvidas, experimentadas, sentidas ou cheiradas, para serem adequadamente apreciadas. Na ótica da experiência de consumo, elas derivam do prazer que o consumidor sente ao utilizar o produto, seja por dar satisfação à sociedade seja pelo prazer da satisfação de um desejo ou necessidade. Eu não gosto dessa estratégia, prefiro ser direto.

Marketing Sensorial como conceito, demonstra ser excelente estratégia de analise do comportamento do consumidor e das suas emoções, assim pode-se criar vínculo emocional entre o produto e o consumidor.

Para isso utiliza-se diferentes formas e planos de ação. Aproveitar os conhecimentos dos conceitos psicológicos e funcionais do ser humano irão gerar resultados rápidos, pois é muito mais fácil vender, desde que se conheça efetivamente para quem se quer vender.

Encontramos o Marketing sensorial através das vitrines com peças exclusivas que logo chamam a atenção do consumidor, tudo deve ser feito de maneira a deixa-lo esquecer das preocupações do dia a dia, a fim de que se sinta a vontade e assim, gaste mais.

O Marketing sensorial é quem cria um ambiente propicio ao consumo, e as ações de merchandising deverão utilizar sempre o conceito de sinestesia para que o ambiente se torne agradável e propício ao consumo. Por isso, a equipe de vendas, que é um auxiliar na formação destes conceitos, deve estar preparada para tratar os Clientes com respeito, carinho, atenção, respondendo sempre às perguntas e sanando as dúvidas no menor tempo possível, desta forma os sentidos do cliente ficam direcionados apenas a prestar atenção aos produtos.

Para concluir, marketing sensorial deve ser utilizado sempre para desencadear memórias, aquelas que nos remetem a lembranças agradáveis e pode ter certeza, são muitas as possibilidades de despertá-las através de pelo menos um dos sentidos. Não demore de saber como está o mundo fora da sua sala, ou seja, o que a concorrência tem feito; saia da sua zona de conforto e vá em busca dos interesses da Empresa.

O mundo está em crise e você precisa se perguntar se tem equipes e procedimentos que ajudam na tomada de decisões ou vai tudo por sua cabeça? Estude marketing e gestão, você só tem a ganhar.

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