As inovações tecnológicas geram nas pessoas um sentimento que vai do êxtase em querer experimentar até a frustração de não conseguir fazê-lo por uma questão muito simples. A econômica.
A cada nova inovação de que temos notícias, o valor de lançamento fica mais elevado. E quando imaginamos que as versões anteriores ficarão mais acessíveis, elas são retiradas do mercado.
Com a chegada da internet banda larga em toda parte, as inovações tecnológicas já não tem o impacto que tinha anteriormente. As pessoas já esperam mais do que o produto apresenta e surpreender as pessoas está cada vez mais difícil. As informações vazam com facilidade e o produto já chega no mercado conhecido.
Foi o que aconteceu recentemente. Com a chegada do Iphone 5, o Iphone 3 GS foi descontinuado e já foi retirado do catálogo da Aple. O mesmo Iphone que impulsionou a venda de produtos da Aple justamente pelo seu valor mais reduzido agora não está mais disponível. Para substituir, existe a previsão de que a Aple desenvolva o Iphone 4 S com 8 gigas, com o intuito de reduzir o valor.
A mesma Aple que utiliza-se basicamente do lado emocional das pessoas para vender seus produtos, também gerou alguns consumidores insatisfeitos com essa atitude. Se o sentimento das pessoas foi de frustração ou não, depende muito da conta bancária de quem você perguntar.
O exemplo da Aple é interessante para discutir estratégias de vendas focadas no emocional. As estratégias bem feitas geram resultados surpreendentes. Porém, estratégias mal planejadas podem se tornar um fiasco para a empresa. Como foi o caso da Nokia no lançamento do Lumia 920. O grande diferencial do novo aparelho é a câmera fotográfica que tem um sistema de estabilização de imagem. A proposta é que fotos em movimentos tiradas pelo celular ficarão boas, com se fossem feitas com uma câmera profissional. A campanha de lançamento focou no lado emocional das pessoas que poderiam agora ter fotos de momentos importantes tiradas com o celular, com a qualidade de uma câmera profissional.
O grande problema? A campanha que simulava a utilização do aparelho na produção da imagem, para exemplificar a qualidade, foi feita com uma câmera profissional e não com o celular.
http://www.youtube.com/watch?v=W8ulP4nxDDQ&feature=player_embedded#!
A dica é: não engane seu consumidor. Campanhas que exploram o emocional das pessoas devem ser cuidadosamente trabalhadas para que o sentimento gerado no consumidor não seja de raiva, decepção ou frustração. Principalmente o de ter sido feito de bobo.
Conhece algum exemplo de campanhas ou produtos que visam o lado emocional das pessoas? Campanhas que deram certo ou deram errado? Compartilhem conosco.
João Augusto Reis
Ótimo post, atualmente trabalho com o público AA meu produto é vendido com base de 100% no emocional. Nos vendemos sonhos e quando entregamos não podemos deixar margem para frustação. sei o quanto é dificil de atigir as espectativas de um público tão exigente por isso nossos departamentos de marketing, vendas e manutenção trabalham em sinergia completa.
JULIANA REZENDE
Parabéns, João.
Seu trabalho é uma referência para muitos, pois nem todos tem essa preocupação.
Isabel Gareta
Buen post! Desde el punto de vista publicitario creo que está genial vender con toda tu estrategia basada en lo emocional, pues todo aquello que toca la fibra sensible de las personas es más susceptible de que guste más, eso sí, una cosa es emocionar y otra engañar, en este caso no hay excusa que valga, pues consumidores somos todos!