O fim da infância do Marketing Multinível no Brasil

Dentre todas as maneiras de remuneração no segmento de venda direta, sem dúvida alguma, a mais inclusiva e com potencial de formar comunidades, líderes e redes interdependentes, entre eles consumidores, representantes, produtores e outros stakeholders, destaca-se o Marketing Multinível.

Em um mundo totalmente conectado por redes virtuais, pode-se perguntar qual é o futuro de uma rede física englobando todos esses participantes. A verdade é que nunca houve uma oportunidade tão brilhante para esse modelo, dentro do canal de venda direta.

Cada representante de uma rede comercial é um editor, promovendo sem fronteiras 24 horas por dia seus produtos e serviços. A tecnologia simples e acessível dos celulares e diversas redes sociais alavancam exponencialmente o alcance individual que há pouco mais de quinze anos, dificilmente iria além de sua lista imediata de relacionamentos e seus contatos “frios”.
Claro que as habilidades requeridas se tornam mais complexas, mas por outro lado os recursos disponíveis multiplicam as possibilidades. Mais do que isso: começa a se formar o gérmen de uma revolução no modelo, que gradativamente será adotado pelos millennials, que têm no meio digital seu habitat natural. A possibilidade de experimentar e empreender, sendo senhor de seu espaço e tempo dedicado é algo quase irresistível para as novas gerações.

O Marketing Multinível quase parece ter sido criado para florescer em um mundo onde nenhum negócio, que não seja viável através da conexão mobile pode existir.
Claro que para a indústria será necessária uma adaptação imediata. Não só pela demandada infraestrutura digital oferecida, mas também pela ética com que o negócio é conduzido. Uma empresa que no passado poderia sobreviver algum tempo com práticas duvidosas, não terá a mesma oportunidade agora.

Cada consumidor ou representante que se sinta insatisfeito, pelo produto oferecido ou serviço prestado, tem o poder de destruir reputações. O futuro já começou e aqueles que não entenderem isso, deixarão de existir.

Às empresas caberá garantir que a experiência seja única e tão perfeita quanto possível e que a promessa oferecida seja cumprida. A interação de comunicação se dará entre representantes, consumidores, influencers digitais, mídia on-line e off-line, entidades de classe e obviamente agências fiscalizadoras. É um mundo onde as interações físicas e virtuais irão se completar e forçar a excelência operacional.

Aliás, uma boa maneira de saber se a empresa realiza realmente marketing multinível é verificar se ela é associada à ABEVD. Todas as associadas passam por um processo de avaliação, através do Conselho de Ética, antes de sua efetivação como membro da entidade e este processo visa garantir as boas práticas do negócio.

Estamos vivendo o fim da infância do Marketing Multinível e entrando em uma nova fase evolucionária, onde mais do que nunca o ecossistema composto de consumidores, representantes e indústria estará conectado e autorregulado. A sua próxima experiência com esse canal será certamente multifacetada e multitela, mas sem nunca prescindir do representante, que mais do que nunca estará presente 24 horas por dia e sete dias por semana.

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