Campanhas de incentivo são ótimas ferramentas de motivação e aumento de resultado de colaboradores e equipes, mas podem estar sujeitas a erros que comprometem sua aplicação e os resultados esperados.
Os três erros mais comuns em Campanhas de Incentivo são:
Metas irreais
Definir metas impossíveis de serem alcançadas, ou que independam do esforço e trabalho dos colaboradores, é muito comum e certamente é um dos maiores erros que as empresas cometem. Pode ser por desconhecimento dos números efetivos da empresa, das possibilidades reais do mercado ou ainda por quererem forçar um desempenho extraordinário dos seus colaboradores. Por qualquer razão, o resultado será ruim e a credibilidade da empresa será prejudicada.
Prêmios ridículos
Oferecer reconhecimento e recompensa sem sentido para o padrão das equipes é outro erro muito comum em campanhas de incentivo. Seja um produto inútil ou fora de propósito, ou valores irrisórios em dinheiro, ou ainda prêmios de gosto duvidoso, prêmios ridículos acabam com a motivação antes mesmo do início da campanha.
Comunicação falsa
Criar peças de endocomunicação para uma campanha de incentivo pode esbarrar em exageros, frases feitas, referências esportivas sem sentido ou mesmo em slogans pejorativos ou fora do contexto. Ou ainda com padrão visual sem graça, peças de comunicação incompletas ou que exageram os objetivos da campanha. Enfim, uma comunicação falsa ou em descompasso com o padrão da empresa também é um erro bastante comum.
E o que podemos aprender com isso? Estes três erros são de responsabilidade exclusiva da empresa e podem, com pequeno empenho, serem minimizados ou mesmo evitados, com a elaboração de campanhas coerentes e consistentes, apoiadas em metas agressivas, porém reais, e com uma comunicação profissional, bem feita e que informa tudo que é relevante.
Izabela Reis
Fábio, nas empresas em que trabalhei observei que muito mais que cumprir uma meta e ganhar um benefício, os colaboradores, precisam e querem ser ouvidos. As vezes, a equipe não consegue atingir os objetivos definidos, não por falta de esforços pessoais, mas por problemas técnicos do produto ou serviço, falta de infraestrutura adequada ou falta de estratégias de marketing adequadas ao mercado. Incentivar seu funcionários somente com premiações temporarias não é uma estratégia sustentável.
Fabio Passerini
Oi Izabela,
Realmente, concordo com suas colocações e te convido a ler o livro Motivação Não Conserta Má Gestão, que aborda exatamente situações como as que você descreveu. Ele pode ser baixado, gratuitamente, neste link: http://www.otimasolucao.com.br.
Um abraço,
Fabio Passerini
Priscila Stuani
Fábio!
Objetivo e direto: como tem que ser!
Olha… Nas minhas andanças pelo mercado já me deparei com cada uma… Obrigações da empresa que eram apresentadas como benefício… Fim da picada…
Dicas preciosas!
Abraços
Fabio Passerini
Isso é uma realidade, infelizmente, Priscila.
Empresas que apresentam obrigações como vantagens ou benefícios consideram os colaboradores, no mínimo, ignorantes de seus direitos, o que certamente não se reverte em atitudes positivas.
Um abraço e parabéns pelo ótimo trabalho no Projeto!
Fabio Passerini
Izabela Reis
Obrigada, pode deixar que irei ler sim.
janaina
Infelizmente isso acontece muito. Fazem campanhas sem critério, demonstrando erros de gestão e falta de planejamento.
Geise Souza
Bacana o texto Fábio.
Insisto em dizer que o relacionamento hoje é o grande diferencial na relação com as pessoas sejam elas o cliente externo (consumidor) ou cliente interno (funcionário) e incentivar seu trabalho é uma forma de reconhecer seu esforço, porém percebo que as empresas ainda tem muito o que aprender sobre o que é incentivar pessoas.
Heron Xavier
Fábio,
já vi empresa que premia equipe de call center com caixa de bombom garoto hehe, caso consigam atingir uma meta irreal.
É mais fácil fazerem uma vaquinha e comprar uma no horário do almoço.
Luis Paulo
Realmente Fábio, o importante é o alinhamento com o Plano Estratégico. É muito fácil colocar pressão e punir os que não cumprirem as metas, mas as atividades humanas, principalmente as relativas à esfera econômica, tendem à saturação. É muito fácil cumprir metas quando a economia vai de vento em polpa, mas quando o quadro se agrava, e mantem-se a postura dracônica, há um erro de avaliação, uma visão obliterado por resultados de curto, curtíssimo prazo. Importe reflexão!