Este tema parece “batido”? Mas, não é! Sobretudo, sabendo que no Brasil dedicamos pelo menos de 30 a 35 anos de nossas vidas, mulheres e homens respectivamente, ao desenvolvimento de uma atividade profissional. Portanto, planejar essa carreira nunca é demais.
Quando devemos começar o planejamento de carreira?
Bom, de acordo com especialistas da área de planejamento de carreira, a preparação deve começar enquanto jovens, entre os 16 e 18 anos de idade. A Professora Valdirene Moser, em entrevista para o Globo Universidade, destacou que as escolas brasileiras não têm uma preocupação com a formação profissional de seus estudantes. Por isso, o planejamento deve ser feito com orientação dos pais. “Os pais, por sua vez, devem indicar um caminho para o filho seguir, não determinar”. Mas, se você está pensado agora: – Mas Julio, já passei um pouco dos 18 aninhos e agora? Não se preocupe, está é a idade sugerida como ideal, porém, não é padrão, e digo mais, se deve começar um planejamento de carreira quando se tem uma certa maturidade para se trabalhar esse projeto.
Então, quais os critérios, para auxiliar o planejamento de carreira de um filho, por exemplo?
No caso de um filho, vários coaching de carreira concordam em vários pontos com relação à orientação, que deve ser feita em conjunto com o filho, e procurando quais são seus gostos e habilidades. Porém, além desses aspectos, outros devem ser levados em consideração no momento da decisão de que profissão seguir. “A escolha deve aliar a algo que a pessoa goste com o que faz bem. A personalidade também é importante na definição da carreira”. Além disso, fazer uma pesquisa da profissão em que a pessoa está interessada também é importante para definir se é aquilo mesmo que ela quer fazer. Exemplo: “Muitas pessoas gostam da área financeira, mas não se identificam com números”. Será que esse é seu caso?!
O que o autoconhecimento tem a ver com o tema?
De acordo com o headhunter e sócio de uma empresa de recursos humanos, André Sih, também em entrevista ao Globo Universidade, as pessoas ao definirem sua carreira devem fazer uma autoanálise, que procure responder a três perguntas:
- Qual é a minha missão/razão de existência?
- Qual é minha visão?
- Que valores pessoais nortearão meus objetivos de vida e carreira profissional?
Deixar essas questões em segundo plano na hora de escolher a profissão é o que leva muita gente a se arrepender do caminho percorrido (e caminho percorrido não volta, hen!?). “Fazer uma pesquisa do mercado também é muito importante, sabendo exatamente como é o trabalho, qual os detalhes que compõem a atividade desejada”. Muitas vezes uma carreira dos sonhos, está pautada apenas em “sonhos”. Antes de decidir deve-se levar em conta também todos os ônus daquele caminho escolhido.
Uma vez escolhida, não poderemos mudar de profissão?
Esta pergunta todos já nos fizemos, não é verdade? Bem, de acordo com vários especialistas e experiência própria, a escolha de carreira nunca é definitiva. Ao longo da vida acadêmica, ou mesmo profissional, a pessoa pode perceber que não fez a escolha mais adequada, mas não pode se acomodar, com medo de procurar uma nova profissão.
“Um equívoco comum é colocar como objetivo ser bem-sucedido financeiramente como foco e barreira para mudança. Sucesso financeiro é consequência de um bom trabalho realizado, e trabalhamos melhor quando fazemos o que gostamos”.
Atenção!
Existe uma filosofia muito popular no Japão que é o KAIZEN, esta expressão significa “melhoria contínua”, e funciona muito bem sendo aplicada no projeto de vida de cada um de nós. Quero dizer com isto o seguinte: “Trabalhe seu planejamento de carreira, dê seu máximo, mas mude sempre que achar necessário, não tenha medo, o novo traz experiências novas. E não esqueçam: O novo motiva!