13 dicas de A Arte da Guerra para o seu Plano Estratégico

Plano estratégico

“O verdadeiro objetivo da guerra é a paz.”

Sun  Tzu

Se a guerra é uma arte, devemos ser suficientemente criativos para trazer então a paz que é tão importante.

Quando falo em Planejamento Estratégico ou em Estratégia em si, a primeira coisa que me vem à mente é o livro A Arte da Guerra, de Sun Tzu.

Ainda que não existam fontes muito seguras em relação ao período em que viveu e escreveu o livro, Sun Tzu teria vivido no século IV a.C. e era de família nobre, foi um general chinês e um brilhante estrategista militar e pode-se dizer que seu conceito sobre estratégia estava à frente de sua época.

O livro é composto por 13 capítulos e para cada capítulo um diferente aspecto do tema, sendo assim é considerado uma espécie de tratado sobre estratégia e táticas militares.

Hoje vou dar uma ideia do que trata cada capítulo e no meu próximo texto falarei um pouco mais sobre cada uma das estratégias, segundo Sun Tzu, utilizando suas palavras:

  1. Desenvolvendo planos: A arte da guerra é de vital importância para o Estado. É uma questão de vida ou morte, dela depende o caminho para a segurança ou para a ruína. Desse modo, trata-se de assunto a ser pesquisado e que não pode, de jeito algum, ser negligenciado.
  2. Em meio à guerra: Nas operações de guerra haverá no campo mil carros leves, outros tantos pesados, cem mil soldados vestidos de malha, com provisões suficientes para avançar mil li (unidade de distância chinesa) de distância. Haverá gastos nas vilas e no front, incluindo a hospedagem de visitantes e pequenos itens como cola e tinta, e somas para os carros e as armaduras, o que resultará em um total de milhares de onças de prata por dia. Eis o custo de levantar um exército de cem mil homens.
  3. O ataque através de estratagemas: Na implementação prática da arte da guerra, a melhor coisa a fazer é tomar todo o território inimigo, intacto e completo; dividi-lo em partes e destruí-lo diminuirá seu lucro com a posse. Da mesma maneira, é melhor capturar um exército inteiro do que destruí-lo; capturar um regimento, um destacamento ou uma tropa inteira é melhor do que os aniquilar.
  4. Disposições táticas: Os valorosos lutadores de antigamente primeiro se punham em posição de não poder ser derrotados e só aí esperavam uma oportunidade para vencer o inimigo.
  5. O uso da energia: Controlar uma força numerosa não é diferente, em princípio, de controlar poucos homens. É só uma questão de dividir o número total.
  6. Pontos fracos e pontos fortes: Aquele que antecipa sua chegada ao campo de batalha e lá espera pela chegada do inimigo estará descansado para a luta;  no entanto, aquele que chega atrasado ao campo de batalha terá de correr para se preparar e ficará exausto.
  7. Manobrando um exército: Na guerra, o general recebe ordens de seu soberano.
  8. Variações das táticas: Na guerra, o general recebe ordens de seu soberano, reúne o exército e concentra suas forças.
  9. O exército em marcha: Agora chegamos ao momento de acampar um exército e, de lá, observar sinais que vêm do inimigo. Passe rapidamente pelas montanhas, fique mais perto dos vales.
  10. Classificação de terreno: Podemos classificar o terreno de uma batalha em seis tipos: terreno acessível, terreno emaranhado, terreno de temporização, passagens estreitas, aclives altos e íngremes e posições muito afastadas do inimigo.
  11. Os nove posicionamentos: A arte da guerra reconhece nove posicionamentos geográficos: dispersivo, facilitado, disputado, aberto, em encruzilhadas, profundo, de dificuldades, sujeito a cerco e desesperador.
  12. Ataque por fogo: Há cinco maneiras de atacar com fogo. A primeira é queimar os soldados em seu acampamento; a segunda é queimar seus almoxarifados de suprimentos; a terceira é queimar seus trens de carga; a quarta é queimar os arsenais de armas e munições; a quinta é lançar bolas de fogo em meio ao inimigo.
  13. O uso de espiões: Levantar uma multidão de centenas de milhares de homens e fazê-los marchar por grandes distâncias leva a uma perda grande de vidas e ao esgotamento dos recursos do Estado. Os gastos diários chegarão a milhares de onças de prata. Haverá comoção nas casas e fora delas, e os homens cairão de exaustão pelas estradas. Centenas de milhares de famílias ficarão impedidas de seguir com seus trabalhos.

Podemos trazer esse conceito para todas as áreas de nossa vida, seja pessoal, família, profissional, espiritual, de convívio, etc…

Quando falamos em guerra temos que lembrar que todas as manhãs, quando acordamos, travamos uma nova guerra a começar com nós mesmos. A guerra do ócio, do desânimo, da falta de iniciativa em começar um dia diferente, em planejar nosso dia, o que e como fazer, como vamos nos relacionar com as pessoas, o quanto vamos respeitá-las.

E essa guerra não se encerra por aí, quando saímos vamos enfrentar a guerra até o trabalho, o trânsito, o metrô, ônibus ou trem lotado, pessoas estressadas e, para cada uma dessas situações, precisamos de uma estratégia especial para lidarmos e então, chegarmos ao final do dia e podermos dizer… “Venci mais uma guerra… venci mais um dia!”

Espero que essa dica possa te ajudar a tomar a decisão de fazer seu dia mais vitorioso. São técnicas que parecem difíceis, com palavras rebuscadas, mas que irão te ajudar a chegar ao ponto final de uma negociação vitorioso e onde, provavelmente, a outra parte não sentirá que saiu perdendo.

Aguarde meu próximo texto, onde explicarei um pouquinho cada uma das estratégias, lembrando que esse é o meu entendimento de cada uma delas, mas que você poderá analisar e tirar suas próprias conclusões, como general do seu próprio exército !

Dica: Ainda que um pouco longo este vídeo define muito bem todas as estratégias:

#FicaDica

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1 comment

  1. Bom dia Bel!

    Alguns temas são inesgotáveis e falar do Arte da Guerra é um deles

    Ótimas dicas e é incrível como ele se adapta as nossas rotinas laborais :)

    Beijos,

    Pri