LinkedIn: uma rede social fundada em 2002, lançada em 2003 e que vem ganhando, cada vez mais, destaque nos sites de tecnologia, negócios e até de outros setores. Essa rede sempre teve um crescimento constante, comparado a outras mídias e usuários, que a utilizam, estes e outros fatores fizeram da sua compra uma grande disputa. Agora, com esta plataforma nas mão da Microsoft, as possibilidades são múltiplas.
Para falar sobre a maior rede profissional do mundo conversei com o estrategista e evangelista, Bruno de Lacerda, fundador do Linkedln BDL, referência em cursos e mentoria em treinamentos quando o assunto é o Linkedln. Confiram!
Implantando Marketing: Muitas pessoas tem a visão que o LinkedIn é para quem está a procura de emprego, alguns consideram como currículo online. Afinal o que é o LinkedIn?
Bruno de Lacerda: O Linkedln é uma plataforma de networking, uma mídia social para se conectar a outros profissionais, acompanhar marcas e notícias do mercado, além de se relacionar com potenciais clientes e gerar negócios. Outra característica importante da rede é a facilidade de promover conteúdo, alcançando um público formador de opinião.
Implantando Marketing: Nos últimos anos, o LinkedIn vem adquirindo vários serviços e tentando melhorar a experiência do usuário na rede, como você vê estas mudanças?
Bruno de Lacerda: A navegabilidade, arquitetura da informação e experiência do usuário, sempre foi questionada. O Linkedln fez uma mudança radical, como nunca até então, no seu designer, a fim de deixá-lo mais amigável e intuitivo. Alguns recursos interessantes foram retirados da nova versão, nas contas gratuitas. Acredito que o objetivo seja aumentar o número de contas pagas e, consequentemente a rentabilização.
Implantando Marketing: Depois de uma disputa acirrada, a Microsoft comprou a rede. O que isso pode beneficiar e prejudicar os usuários?
Bruno de Lacerda: Vejo o Linkedln ainda mais forte no mercado corporativo, através da expertise da Microsoft. A integração de ferramentas como o Skype, Dynamics CRM e Pacote Office, por exemplo, poderá deixar a plataforma ainda mais robusta, com recursos de impacto. Outro ponto positivo, é a força da marca Microsoft e sua capacidade financeira, o que deixa o Linkedln numa situação mais agressiva de investimentos e tecnologia.
O lado ruim, seria essa “obrigação” de pagar para usufruir dos recursos mais eficientes da plataforma.
Implantando Marketing: Apesar de serem duas redes com propósitos diferentes. Em que o LinkedIn é melhor que o Facebook?
Bruno de Lacerda: São duas plataformas com características e essência distintas. Não existe o melhor nem o pior. O Linkedln é ideal para networking, carreira, recrutamento e, principalmente, negócios B2B. Já o Facebook é mídia, consegue impactar um volume gigante de usuários e foca no entretenimento.
Assim, como o Facebook não comprou o LinkedIn mas mostrou interesse no mercado da rede, em breve será lançado a ferramenta Jobs, onde as empresas poderão divulgar vagas e receber currículos.
Vem briga aí!