Em marketing não há lição mais básica do que o entendimento dos célebres “4P’s” ou marketing mix: produto, preço, promoção e praça (ou PDV). Ele é conteúdo obrigatório para qualquer pessoa que tem o mínimo de curiosidade para entender o marketing.
O “P”de praça ou ponto de vendas (PDV), do marketing mix que estuda todo o processo de distribuição, alocação e disponibilização dos produtos e serviços aos clientes, é o nosso assunto de hoje. Desde o desenvolvimento dos pontos de vendas, seus respectivos layouts e logística interna (roteiro dentro da loja), disposição e organização das gôndolas e afins, até mesmo ao desenvolvimento massivo de e-commerce e os serviços mais básicos de delivery, em todos esses assuntos, estamos falando do “P” de Praça ou PDV.
É impressionante o quanto a necessidade de evolução por conta da concorrência ferrenha e selvagem, por assim dizer, é capaz de fazer para que soluções às vezes simples, às vezes sofisticadas sejam colocadas em prática diariamente por profissionais de marketing no mundo inteiro em busca de algum tipo de diferencial competitivo.
Hoje, contamos com serviços de delivery para os mais variados produtos, o e-commerce expandiu o alcance das lojas até os computadores e smartphones dos clientes, sem contar com as vitrines interativas e caixas interativos que em alguns casos fazem com que as lojas não precisem de vendedores e caixas com perfil operacional.
No último mês, uma padaria do interior de São Paulo apresentou sua versão modernizada de delivery para que possamos testar. Os pedidos podem ser realizados pelo telefone ou pelo site da empresa e a entrega é realizada por um drone (aeronaves não tripuladas que são pilotadas remotamente), diretamente na casa dos clientes que retiram seus pedidos diretamente do aparelho.
Trata-se de uma iniciativa extremamente interessante que ajuda a empresa a oferecer diferencial competitivo de forma a conquistar novos clientes para o empreendimento. Nada de motoboys tocando sua campainha e pedindo a famosa “caixinha”. Agora, os clientes fazem seus pedidos e recebem diretamente em sua casa discretamente (ou não, dependendo do barulho), e realiza toda a operação.
Sendo um pouco futurólogo, creio que daqui a alguns anos, veremos muitos motoboys que andam pelas ruas das cidades em grande número sendo substituídos por drones ou suas prováveis evoluções…
Bruno Klaser Baruco
Muito bom, professor! Essa era da tecnologia virou um caminho sem volta. Daqui uns anos serão tudo robotizado, tudo máquina… Essa questão da padaria com o drone foi muito bem observada. Grande diferencial competitivo para a empresa. Porém, um drone, custa em média, R$ 2.500,00. Quantos drones seriam necessários para atender a demanda da padaria? Talvez não seria tão viável assim. Futuramente, quem sabe?! Mas de momento, muito boa a solução que buscaram para inovar. E mostra que estão ligados em toda e qualquer oportunidade que surgem a cada novo dia. Parabéns, pelo texto. Muito bem escrito! Abraço
Eliane Lages
Gostei da sua análise, Clayton!
Bem interessante essa questão dos drones, principalmente, no atual momento. É bom saber que os empresários estão abertos as novas tecnologias e dando as boas-vindas para a inovação.
Abraços, Eliane.