O tema, puxadas de tapete no ambiente de trabalho, é polêmico. Principalmente, porque lida com vários fatores de convivência, inclusive as famosas e tão procuradas ética e a moral. Estar no ambiente corporativo é se sujeitar as mais diversas situações. Neste artigo apresento alguns dados alarmantes, que não serão novidade para os profissionais que vivenciam este mercado tão competitivo e agressivo.
A PUXADA DE TAPETE VEM DE CIMA!
É importante entender que o termo “puxar tapete” é uma metáfora usada para substituir a palavra “sabotagem”, “traição”, entre outros substantivos. A expressão a puxada de tapete vem de cima, retrata um fato confirmado através de uma pesquisa realizada pelo site vagas.com com mais de 3,8 mil profissionais, que mostrou que o perigo mora um degrau acima na hierarquia corporativa: mais da metade das sabotagens (54%) tem chefes diretos ou superiores como protagonistas.
Ver esta pesquisa deixa qualquer profissional perplexo, pois se destaca um personagem acima na pirâmide organizacional, que por questão de lógica não deveria fazer isto, mas é uma realidade. Muitos brasileiros já viveram ou conhecem alguém que já passou por esta situação com o chefe, o que é preocupante.
MUITOS PROFISSIONAIS PREJUDICADOS NO MERCADO BRASILEIRO!
O levantamento realizado pela pesquisa, mostra que dos 3,8 mil profissionais pesquisados, 62% dos participantes já foram prejudicados por alguém da empresa, entre subordinado, parceiro de trabalho ou superior (direto ou não). Dado alarmante. Há muita gente prejudicada por esse motivo. Mas, infelizmente, esse ato prejudicial, que fere e abala o desenvolvimento de qualquer equipe de trabalho nas empresas, aparenta ser algo muito normal.
RANKING DAS “PUXADAS DE TAPETES”
Por mais absurdo que seja, tem até um ranking das principais situações de puxadas de tapetes nas organizações, e com certeza muitos de nós nos identificamos com uma ou mais… São elas:
1º quebra de confiança com 32%;
2º roubar créditos de ideia ou iniciativa 23%;
3º Exclusão 17%;
4º Falsas acusações 13%;
5º Favorecimento indevido 13%;
6º Autoridade atropelada 12%;
7º Indução ao erro 11%;
8º Traição pelas ondas da “rádio peão” 6%;
9º Outros 38%.
É importante conhecer e combater esse mal em nossas organizações.
AS CONSEQUÊNCIAS
As consequências são as mais diversas e dependem muito de uma série de situações. A pesquisa citada, mostra que entre os participantes entrevistados, 26% disseram que nada mudou, 26% afirmaram que perderam uma promoção ou reconhecimento que mereciam e 19% acabaram sendo demitidos. Mais uma vez os dados deixam claro que ainda existem muitas consequências, desses atos sem ética profissional alguma.
COMO PREVENIR
É quase inevitável levar uma puxada de tapete, quem não passou ainda, lamento, mas é muito provável que esse escorregão aconteça. Por isto, acredito que tem uma coisa que os profissionais podem fazer, e é simples: realize suas atividades com o máximo de competência possível, não dê as armas a essas pessoas que estão apenas esperando o momento certo para te sabotar. Trabalhe firme, faça bem a sua atividade e se mesmo assim acontecer… não baixe a cabeça, ok?! Para combater esse mal, devemos debater a temática com os nossos colegas.
Compartilhem e continuem enviando perguntas e sugestões de pauta.
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