Para os profissionais de marketing que nos acompanham, estudantes e interessados, gostaria de compartilhar alguns highlights sobre as tendências relacionadas à comunicação integrada de marketing. Estes tópicos foram publicados em edição especial da Revista Proxxima, publicada na semana de 25 de maio deste ano, cuja leitura recomendo a todos pela qualidade dos artigos e das idéias propostas. Vamos lá!
- Ruptura na operação de mídia – crescimento e ampliação da compra de espaços através da mídia programática, mobile crescente e necessidade de pertinência nos aplicativos;
- Mudanças no modelo de agência – “os briefings dos clientes serão menos sobre campanhas integradas ou não, e mais sobre um problema de negócio para solucionar” (…) “o foco é ajudá-los a ter uma integração melhor com o investimento, então só integrar campanhas em diferentes canais” (Coura, 2015) mudanças que se refletem na necessidade de uma revisão da cultura organizacional de agências e anunciantes;
- Reestruturação do modelo de remuneração – queda da remuneração por mídia, que será amplificada com meios cada vez mais dispersos, “os clientes não querem mais gerenciar uma agência off-line, uma digital e outra social, e no final receber uma comunicação totalmente desconexa” (Janaina, Contagious)
- Emotional data – o desafio é como transformar a imensidão de dados coletados sobre os internautas em uma entrega mais emocional para o consumidor;
- Reinvenção da mídia out-of-home– palavra-chave mobilidade, conexão com dispositivos móveis e interação;
- Mobile como primeira tela – impacto em tempo real, relevância, native adse relacionamento, “o mobile é uma camada que toca outros diversos canais: search, display, social, o consumidor como ponto de convergência destes canais”; E ainda as wearablese o mobile payment;
- Gerenciamento de dados centralizado – integração, centralização e gestão de dados oriundos dos canais de mídia (search, display e social) e seu cruzamento com os dados de marketing oriundos do atendimento ao consumidor e CRM;
- Discussão sobre a mudança de papeis das áreas de mídia, criação e planejamento de agências – consolidação da experiência do consumidor em todos os pontos de contato, gestão de dados, considerar o contexto e o momento de consumo de uma informação ou canal, as agência devem proporcionar soluções de comunicação de ponta a ponta e não mais ações esporádicas;
- Real time no centro do processo criativo – “as conversas do almoço de hoje vão girar em torno do que se fala nas redes sociais agora”, monitoramento dos assuntos e conversão para a interação da marca com seus consumidores;
- Novas carreiras – estatística e algoritmos em mídia, monitoramento de conversas populares e percepção de tendências em tempo real, extração de dados do big data que possam apoiar e reforçar a comunicação das marcas;