O Marketing Ambiental é um tema cada vez mais discutido, mas até que ponto estamos realmente comprometidos e qual é o grau de evolução dos fatores ambientais no Brasil?
A sustentabilidade atualmente é vista de uma maneira mais abrangente, sendo incumbida de levar benefícios econômicos, sociais e ambientais, formando uma tríade. Estar engajado de verdade neste processo é algo questionável, pois poucas marcas praticam realmente.
O assunto infelizmente virou modismo, e o que parece ser, na verdade não existe. Quando comunicamos em mídias a sustentabilidade de uma corporação, vinculamos valores como ética e transparência à marca. Isto é sério, e profissionais das áreas da comunicação e marketing devem questionar se a empresa tem de fato um programa e quais os planos de ação, afinal a responsabilidade passa a ser também de quem comunica para a sociedade.
Sabemos que criar um plano real de marketing ambiental é um desafio, principalmente para o faturamento da empresa, mas é possível sim ser inovador, ecologicamente correto e rentável. Para visualizar soluções é necessário desprender do presente e elevar o olhar para o futuro.
Por outro lado, a sociedade deve ser mais participativa, exigindo das marcas algo real, e em paralelo, aprofundar sobre os 3r´s (reduzir, reutilizar e reciclar). É claro que são práticas que reestruturam uma cultura, por isso devemos acordar. É complicado para uma profissional de publicidade e marketing reconhecer o 1º r- reduzir, até porque é contrário ao consumismo, mas é necessário revermos as necessidades reais das compras fúteis. Não podemos esquecer do governo, que tem a obrigação de normatizar e fiscalizar planos para que a responsabilidade socioambiental seja preservada.
Sabemos que os interesses políticos e econômicos influenciam diretamente, exemplo caso Samarco, mas cada um deve fazer sua parte e não desistir de viver em um Brasil cada vez melhor.