Considerado um dos psicólogos mais importantes do nosso tempo, Daniel Kahneman tem como tema central de suas pesquisas a “Irracionalidade humana”. Além do Nobel em Economia recebido em 2002, Daniel foi condecorado por Barack Obama com a Medalha Presidencial da Liberdade, prêmio dado a personalidades que influenciaram de forma positiva a sociedade.
No livro “Pensando, rápido e lento”, eleito como um dos melhores de 2011 pelo New York Times, ele reúne pela primeira vez um compilado de experimentos e descobertas sobre processos cognitivos, feitas ao longo de toda sua carreira. A obra procura mostrar as formas que controlam a mente, sendo:
1) o pensamento rápido, intuitivo e emocional;
2) o pensamento mais lento, lógico e ponderado.
A interação entre estes dois sistemas, como ele chama no livro, está presente o tempo todo em suas análises. O entendimento do funcionamento dessas duas formas de pensar pode ajudar no processo de tomada de decisões, sejam eles pessoais e/ou profissionais.
Desta forma, Daniel coloca em xeque a ideia de que somos essencialmente racionais, num livro que nos faz pensar e questionar a nossa inteligência a cada página. É, de fato, impressionante sua visão da razão humana imperfeita.
Ao longo dos capítulos, ele compara nossos processos de pensamento automáticos versus os controlados, os vieses e atalhos mentais que nos levam a erros recorrentes, nossa confiança excessiva em determinados assuntos que nos leva a erros de julgamento precipitados e podem ser uma resistência a mudar crenças e preconceitos existentes em nossa mente, além de motivos que nos fazem basear nossas escolhas e repetir escolhas disfuncionais.
Durante a leitura, ele relata as pesquisas e experimentos que sustentam suas teorias, expondo detalhadamente o preceito usado e suas conclusões. Daniel busca mostrar a capacidade do pensamento rápido, sua influência persuasiva nas decisões e até onde se pode ou não confiar nele, que deve aprender a deixar estas impressões para que a parte mais racional de nossa mente possa filtrar esses impulsos e sugestões, de forma a endossá-los.
O mais interessante é quando ele fala dos dois “eus” que compõe a nossa personalidade: o “eu” das lembranças e o “eu” da experiência. Essa abordagem nos leva a refletir sobre quem somos.
Afinal, somos o que vivemos ou o que lembramos?
Leia o livro e faça sua descoberta também!
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