5 lições dos jogos do Brasil para o universo corporativo

Os jogos do Brasil trazem, além da emoção e torcida, muitas lições que podemos levar para o mundo corporativo; talvez o evento mais importante e triste, foi à joelhada nas costas que o jogador Neymar recebeu do jogador colombiano Zuñiga, nunca saberemos se foi ou não proposital, e cabe a FIFA determinar a existência de punições ou não, mas quando criança esta é uma atitude não muito incomum, o pensamento mesquinho, de que, se eu não ganho, ninguém mais ganha, se eu perco, então todos devem perder, e no mundo corporativo infelizmente não é incomum ver este tipo de atitude, não me  surpreenderia o termo virar expressão, “tomar uma joelhada nas costas”. Não cabe a nós julgar o jogador, muito menos associar a sua nacionalidade, ou qualquer tipo de associação, mas cabe a reflexão das consequências de nossas atitudes, seja no campo ou na empresa, por um momento de frustração ou raiva momentânea, as consequências podem ser terríveis e sem possibilidade de volta, por isso trabalhar o equilíbrio emocional é importantíssimo em qualquer momento de nossa vida.

 Mas em um jogo com tantas emoções, a existência de vilões e também de heróis, como foi o caso do jogador, David Luiz, que tem conquistado a todos com sua simplicidade, carisma e principalmente suas atitudes dentro e fora de campo, uma semana antes do jogo um vídeo se espalhou pela internet, que mostrava uma criança que burlou o esquema de segurança da Granja Comary e vai em direção ao David Luiz, que recebe muito bem a criança e ainda da sua atenção à ela além de presenteá-la com sua camisa. Já no jogo David Luiz da um exemplo de caráter e atitude quando no fim do jogo, ao invés de simplesmente comemorar, corre em direção ao jogador colombiano James Rodríguez para dizer palavras de motivação, e faz com que a plateia o aplauda.

No universo corporativo não é incomum a rincha de funcionários de empresas que competem no mesmo segmento, quando na verdade estão no mesmo barco. Dentro deste cenário, podemos refletir sobre cinco lições que podemos tirar das partidas do Brasil, e levar para nossas empresas.

1 – Como vimos acima, seja por atitudes positivas ou negativas, nossas atitudes dentro e fora da empresa repercutem na carreira e na reputação do profissional.

2 – Perder um jogador ou um membro importante da equipe é sempre ruim, mas pode servir de motivação para que a equipe se unifique mais e enfrente os desafios motivados e cientes da importância do grupo e não de um só membro da equipe.

3 – O capitão do time Thiago Silva foi muito criticado por chorar em um momento importante para a equipe nos pênaltis contra o Chile, e provou que o fato de chorar não significa que seja um líder ruim, ou menos admirado, mas sim mostra sua humanidade e coragem em mostrar seus sentimentos e continuar a ser um líder respeitado e que entrega resultados, ainda somos uma sociedade machista que considera o choro uma fraqueza, mas a grande lição que o Thiago Silva nos trás é que o líder não precisa ser um super-homem, pode demonstrar sua humanidade para sua equipe, sem comprometer os resultados, pelo contrario, muitas vezes melhorando o desempenho e a segurança da equipe.

4 – Assim como no futebol, também no mercado, as regras muitas vezes mudam, são imprevisíveis, e precisamos nos adaptar rapidamente a esta nova realidade, o “Se” não existe, e não podemos nos dar ao luxo de imaginar como seria, mas sim trabalhar com a realidade presente e fazer o melhor com ela.

5 – Não existe equipe ideal, ela é um delírio dos técnicos ou gestores, o que existe é a equipe que tempos e precisamos fazer o melhor com ela, o excesso de substituição em busca da equipe ideal é prejudicial para a empresa, porque o turnover trás medo a equipe, prejudica sua união e, consequentemente, sua produtividade.

Como disse em um texto anterior o 5P do marketing esportivo é a paixão, e creio que este é o verdadeiro combustível na busca por produtividade e lucratividade. Uma equipe apaixonada é uma equipe feliz, que busca vivenciar plenamente o que a empresa pode oferecer, porque no fim, a verdadeira busca é por uma boa história, e é isto que o marketing deve oferecer; histórias, que transformem vidas, tanto de seus colaboradores quanto de seus consumidores. Que venham mais histórias da copa do mundo e principalmente das empresas que trabalhamos.

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5 comments

  1. Hevelin Gomes

    Muito legal adorei são ótimos pontos a serem levados no dia a dia em uma corporação.

  2. Fantástico a crônica, querido mestre!

    Sobre a joelhada, infelizmente a FIFA disse que não “foi nada”…Uma lástima, mas também não dá mais para chorar sobre o leite derramado, não é?

    Agora o que falar sobre a postura do David Luiz, hein?!!!
    Símbolo de profissionalismo. Amei!

    A sua frase no final do artigo diz tudo: Uma equipe apaixonada é uma equipe feliz, que busca vivenciar plenamente o que a empresa pode oferecer, porque no fim, a verdadeira busca é por uma boa história, e é isto que o marketing deve oferecer.

    Ótimo artigo, parabéns e obrigada por compartilhar conosco :)

    Beijos!!

    PS

    • Oi Pri!

      Fico imensamente feliz que você tenha gostado, é um prazer enorme estar aqui. Um mega abraço!!

  3. Anete Viana

    Obrigada por dividir conosco a visão que somente um profissional gabaritado tem!